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Por saúde mental, LinkedIn dá uma semana de folga a todos os funcionários

A empresa decidiu oferecer o período de descanso coletivo para evitar o burnout dos funcionários, que trabalham de casa há um ano

Acompanhar as redes sociais que focam no perfil profissional é uma maneira das pessoas se atualizarem (Getty Images/Getty Images)

Acompanhar as redes sociais que focam no perfil profissional é uma maneira das pessoas se atualizarem (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de abril de 2021 às 09h48.

Última atualização em 3 de abril de 2021 às 12h57.

A rede social LinkedIn, comprada pela Microsoft em 2016, anunciou que irá dar folga de uma semana para todos os seus funcionários a partir da próxima segunda-feira (5). A medida visa oferecer mais saúde mental aos trabalhadores da companhia e, também, evitar o burnout, como é conhecida a síndrome de cansaço extremo causada pelo excesso de trabalho.

A semana sem trabalho se aplica a todos os cerca de 15,9 mil funcionários da companhia. No entanto, um time central da empresa continuará trabalhando para manter a operação funcionando e essas pessoas poderão agendar as folgas para outra semana.

Com a medida do LinkedIn, uma vez que a grande maioria não estará trabalhando, os funcionários não devem se deparar com uma infinidade de e-mails ao fim do período de descanso.

Folgas para evitar o burnout vêm se tornando mais comuns nas empresas de tecnologia. O Google deu um dia de folga para o "bem coletivo" em setembro, enquanto o Facebook permitiu que os funcionários tirassem a semana toda de folga em novembro, na semana do feriado tradicional americano de Ação de Graças.

O LinkedIn já preparou sua política para o retorno ao trabalho presencial, estabelecendo que os colaboradores poderão trabalhar de casa em 50% do tempo depois da pandemia, que levou ao home office obrigatório em todo o mundo.

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