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PlayPhone cria plataforma para jogos sociais no celular

Os mobile social games são jogos para celular que propiciam a formação de comunidades e que permitem a interação entre os usuários, geralmente em tempo real

PlayPhone tenta levar para celulares tecnologia de jogos multiplayer
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 20h45.

São Paulo - A PlayPhone, agregadora de conteúdo móvel, criou uma plataforma de distribuição de mobile social games, batizada de "PlayPhone Social". A iniciativa tem como objetivo criar uma nova fonte de receita, haja vista que o modelo de assinatura de serviços de valor adicionado (SVA), de onde vem a maior parte do faturamento da companhia atualmente, está perdendo força em diversos mercados, inclusive no Brasil.

Os mobile social games são jogos para celular que propiciam a formação de comunidades e que permitem a interação entre os usuários, geralmente em tempo real. No projeto da PlayPhone, os games podem ser desenvolvidos para qualquer sistema operacional ou linguagem (Android, Windows Phone 7, iOS, Java, HTML5 etc) e são distribuídos gratuitamente em diversas app stores. A receita virá da venda de créditos para a compra de mercadorias digitais, a serem usadas dentro dos games. Essa venda utilizará canais de pagamento via plataforma da PlayPhone, a saber: cartões de crédito, paypal e SMS premium. Para este último, a empresa está em fase final de negociação com todas as grandes operadoras norte-americanas e deve em breve iniciar conversas com teles europeias e latino-americanas. Vale lembrar que a Apple não permite a venda de mercadorias digitais dentro de seus jogos por enquanto. Mas não há obstáculos para isso no Android ou em HTML5.

Inicialmente, a plataforma conta com um jogo de poker desenvolvido pela própria PlayPhone, o "Texas Holdém". Em breve, a empresa acrescentará a versão móvel do "Harvest Moon", game de criação de fazendas que faz sucesso em redes sociais no Oriente, revela o gerente geral da PlayPhone para América Latina, Renato Marcondes. Outros três títulos virão até maio.

Desenvolvedores

A PlayPhone quer atrair desenvolvedores externos para a plataforma. Há conversas com 30 deles nos EUA. Em troca de um acordo de compartilhamento de receita com a venda de créditos para mercadorias digitais, a empresa oferece para os desenvolvedores sua expertise em distribuição e em promoção dos jogos, para a qual conta com um orçamento de US$ 10 milhões. Um SDK foi criado para que os desenvolvedores programem em seus jogos o acesso à plataforma da PlayPhone. A companhia se encarregará da publicação dos títulos nas app stores. Além disso, um aplicativo homônimo da plataforma exibirá o portfólio completo. A versão para iPhone já está disponível na App Store norte-americana.

A Playphone está presente em 25 países e registrou receita de aproximadamente US$ 100 milhões no ano passado, a maior parte oriunda da venda de assinatura de conteúdos móveis.

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São Paulo - A PlayPhone, agregadora de conteúdo móvel, criou uma plataforma de distribuição de mobile social games, batizada de "PlayPhone Social". A iniciativa tem como objetivo criar uma nova fonte de receita, haja vista que o modelo de assinatura de serviços de valor adicionado (SVA), de onde vem a maior parte do faturamento da companhia atualmente, está perdendo força em diversos mercados, inclusive no Brasil.

Os mobile social games são jogos para celular que propiciam a formação de comunidades e que permitem a interação entre os usuários, geralmente em tempo real. No projeto da PlayPhone, os games podem ser desenvolvidos para qualquer sistema operacional ou linguagem (Android, Windows Phone 7, iOS, Java, HTML5 etc) e são distribuídos gratuitamente em diversas app stores. A receita virá da venda de créditos para a compra de mercadorias digitais, a serem usadas dentro dos games. Essa venda utilizará canais de pagamento via plataforma da PlayPhone, a saber: cartões de crédito, paypal e SMS premium. Para este último, a empresa está em fase final de negociação com todas as grandes operadoras norte-americanas e deve em breve iniciar conversas com teles europeias e latino-americanas. Vale lembrar que a Apple não permite a venda de mercadorias digitais dentro de seus jogos por enquanto. Mas não há obstáculos para isso no Android ou em HTML5.

Inicialmente, a plataforma conta com um jogo de poker desenvolvido pela própria PlayPhone, o "Texas Holdém". Em breve, a empresa acrescentará a versão móvel do "Harvest Moon", game de criação de fazendas que faz sucesso em redes sociais no Oriente, revela o gerente geral da PlayPhone para América Latina, Renato Marcondes. Outros três títulos virão até maio.

Desenvolvedores

A PlayPhone quer atrair desenvolvedores externos para a plataforma. Há conversas com 30 deles nos EUA. Em troca de um acordo de compartilhamento de receita com a venda de créditos para mercadorias digitais, a empresa oferece para os desenvolvedores sua expertise em distribuição e em promoção dos jogos, para a qual conta com um orçamento de US$ 10 milhões. Um SDK foi criado para que os desenvolvedores programem em seus jogos o acesso à plataforma da PlayPhone. A companhia se encarregará da publicação dos títulos nas app stores. Além disso, um aplicativo homônimo da plataforma exibirá o portfólio completo. A versão para iPhone já está disponível na App Store norte-americana.

A Playphone está presente em 25 países e registrou receita de aproximadamente US$ 100 milhões no ano passado, a maior parte oriunda da venda de assinatura de conteúdos móveis.

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