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Playboy TV lança 1º filme em 3D para de revitalizar marca

Filme custou US$ 400 mil e faz parte da nova estratégia da empresa; lançamento no Brasil deve ocorrer em breve

Coelinhas da Playboy: empresa deixou a bolsa recentemente (Mark Davis/Getty Images)

Coelinhas da Playboy: empresa deixou a bolsa recentemente (Mark Davis/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 15h48.

Última atualização em 5 de abril de 2021 às 16h50.

Madri - A Playboy TV lançou seu primeiro filme em três dimensões, produzido pela companhia argentina Buzina, com um custo de US$ 400 mil, um orçamento cinco vezes maior que qualquer outra produção da emissora.

Assim explicou nesta terça-feira em entrevista à Agência Efe o diretor-geral da Playboy TV América Latina e Iberia, Mariano Varela, que viajou à Espanha para apresentar a produção de 40 minutos que em breve será lançado também no México, Brasil e Estados Unidos.

De acordo com Varela, "o investimento não é rentável em termos de negócio, mas sim pelo compromisso da Playboy para estar sempre na vanguarda".

Varela lembra que o império que Hugh Hefner criou há quase 60 anos começou a crescer no audiovisual com programas em que o próprio magnata aparecia com suas meninas, e nos quais "o principal público alvo eram as mulheres, que viam esse mundo glamuroso de erotismo e ar hollywoodiano como algo divertido e atraente".

No alto dos seus 84 anos Hefner acaba de obter a maioria das ações da empresa que criou em 1953 e que deixou de cotar na bolsa no dia 4 de março, o que permitirá, de acordo com Varela, "revitalizar a marca" no mundo todo, sobretudo no negócio de licenças para produtos, hotéis e cassinos, como o que se acaba de lançar em Macau.

"Ninguém melhor que Hefner para saber o caminho certo para o futuro", explica Varela, que acrescenta que este "ícone" da história contemporânea "segue liderando criativamente o destino da marca".

Além disso, lembra que nos últimos dois anos, o mercado da América Latina "foi bom para nosso negócio", especialmente no Brasil, México e Argentina.

O futuro passa também pelos conteúdos para telefonia celular, um meio no qual "já está permitindo nudez parcial em alguns países", conclui Varela.

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