Tecnologia

Plataforma de e-books do Google sai ainda este ano

Afirmação foi feita pelo representante do Google Editions na Espanha, Luis Collado, durante a Feira de Livro de Frankfurt, na Alemanha

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - O Google espera pode lançar a sua plataforma de livros digitais "Google Editions" nos Estados Unidos antes do fim deste ano, e na Europa no início de 2011, depois de chegar a uma série de acordos com as editoras do continente.

É o que afirmou nesta quinta-feira, 7, o representante do Google Editions na Espanha, Luis Collado, em uma entrevista à agência EFE durante a Feira de Livro de Frankfurt, na Alemanha.

"O lançamento será logo. Este ano nos Estados Unidos e nos primeiros meses de 2011 na Europa", disse Collado, que insistiu que o Google não se considera uma editora, mas um intermediário entre os leitores e as empresas editoriais.

"Nós não somos editoras, não somos criadores de conteúdo", acrescentou Collado, que explicou que eles se consideram "sócio tecnológico das editoras".

Collado fala do lançamento da extensão do Google Editions, e não do projeto em si, que já está funcionando. Atualmente, a plataforma do Google Books já tem 15 milhões de livros digitais, 2 milhões deles protegidos por direitos autorais ainda vigentes das editoras parceiras do Google.

Esses livros só podem ser acessados online e não estão disponíveis para download ou compra.
O próximo passo do Google é exatamente abrir a possibilidade de compra destes livros digitais protegidos por direitos autorais pelo Google Editions.

Embora atualmente os livros digitais não sejam nem 1% do mercado europeu, Collado acredita que a participação das edições digitais vão aumentar se todos os interessados participarem.

O que falta, segundo Collado, é simplificar o processo de compra digital e oferecer soluções tecnológicas únicas, para não criar formatos incompatíveis entre diferentes dispositivos usados para ler estes livros digitais, como o Kindle, da Amazon. "Temos que garantir que a tecnologia deixe de ser um obstáculo", disse Collado.

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