Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 12h22.
Avaliação de Giovana Penatti / A maior qualidade da dock DS7700 da Philips é a portabilidade. Leve, pequena e com boa duração de bateria, ela é uma boa opção tanto para donos de aparelhos com iOS quanto usuários de Android.
Para uma dock de seu porte, a DS7700 tem qualidade de áudio muito boa. Não chega a ter clareza ou fidelidade ímpares, mas ela faz um bom trabalho ao potencializar o som de um gadget com mais qualidade do que ele, sozinho, conseguiria. Pelo perfil sonoro notado, a dock vai bem com filmes e games; na hora de tocar música, pode ocorrer confusão entre os tipos de sons. Uma boa equalização pode ajudar e a Philips, prevendo isso, garantiu que houvesse essa opção para o usuário.
O áudio pode ser equalizado através do gadget escolhido. Dois apps podem ser usados com a dock: um é o DockStudio (que já vem com cinco opções pré-definidas: Achatado, Rop, Rock, Jazz e Clássico, além da Dynamic Bass Boost para reforçar os graves) e o outro, o player Songbird. Ambos são gratuitos para iOS e Android.
A DS7700 tem conector de 30 pinos para acomodar iPod, iPhone e iPad (claro, os que não tenham o novo conector Lightning).Ele fica numa espécie de canaleta, uma área rebaixada que é larga o bastante para acomodar o tablet. No entanto, durante os testes no INFOlab, achamos o conector meio duro e foi necessário tentar duas vezes para conseguir a conexão; vale ir com calma ao mexer nisso.
Mas nem só de iGadgets vive uma dock e a DS7700 também toca músicas via P2 e Bluetooth. A vantagem com o Bluetooth é poder continuar com o seu gadget na mão enquanto a dock espalha o som dele por aí. Curiosamente, a duração da bateria via Bluetooth foi muito maior que com o conector de 30 pinos: alcançou a marca de 12 horas e 53 minutos contra cinco horas e 33 minutos da reprodução via dock.
Além da longa duração de bateria, a DS7700 tem outra característica que faz dela uma ótima opção portátil: o peso de apenas 800 gramas. Também não é muito grande, com 44 centímetros de comprimento.
Ela é feita de alumínio imitando aço escovado e as caixas de som ficam na parte frontal, protegidas por uma tela cinza. Nessa parte, também fica a canaleta com o conector de 30 pinos e um apoio para o gadget conectado, de modo que não seja forçado pelo peso do aparelho conectado.
Há uma tampa que pode ser usada para proteger a dock de poeira e durante o transporte. Ela se conecta ao corpo do aparelho por ímãs, garantindo que fique bem fechada e no lugar certinho.
Na parte traseira, fica o botão para ligar a dock, a conexão P2, uma entrada para conectá-la a uma fonte e um apoio para que fique em pé na posição certa. Ao abrir esse apoio, o que segura o iGadget em pé também é levantado.
Potência | 14 W |
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Conexões | P2, Bluetooth, conector de 30 pinos |
Peso | 800 g |
Duração de bateria | 5h33min (modo dock) e 12h53min (modo Bluetooth) |
Prós | Qualidade de áudio acima do esperado para o tamanho. Tampa para transporte e Bluetooth. |
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Contras | Aplicativo para Android não funciona direito. Poderia ter mais clareza nos médios e agudos. |
Conclusão | A portabilidade é a maior qualidade da dock. O som é superior às expectativas, mas não chega a ser perfeito. |
Áudio | 8,2 |
Compatibilidade | 8,0 |
Recursos | 6,7 |
Conexões e controles | 7,7 |
Design | 8,0 |
Média | 7.8 |
Preço | R$ 519 |