Tecnologia

Petrobras está no 41º lugar em inovação no mundo

Empresa é a única brasileira a entrar na lista divulgada pela revista BusinessWeek

Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro

Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 12h54.

São Paulo - A Petrobras está no 41º lugar da lista das 50 empresas mais inovadoras do ano de 2009, segundo a revista americana Bloomberg BusinessWeek. A companhia é a única da América do Sul a aparecer no ranking, dominado por empresas norte-americanas, asiáticas e europeias. Os três primeiros lugares ficaram com a Apple, Google e Microsoft, respectivamente.

A lista foi feita com base nos dados da Boston Consulting Group (BCG), empresa de consultoria parceira da revista, que, em dezembro passado, enviou um questionário online a executivos sênior de todo o mundo. Foram 1.590 respostas sobre quais as empresas mais inovadoras em 2009. Com base neste retorno, o BCG calculou os resultados.

Segundo o gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras  (Cenpes), Carlos Tadeu Fraga, os projetos em andamento considerados mais inovadores são a perfuração de poços em águas profundas, o processamento submarino do petróleo produzido, a formulação de novos combustíveis, liquefação do gás natural a bordo de navios, produção de bio-combustíveis a partir de resíduos vegetais - como o bagaço de cana de açúcar, o reuso de água nas instalações industriais e a captura e o armazenamento de CO2 gerado nas operações industriais.

Fraga explica que a Petrobras usa parcerias tecnológicas com universidades e centros de pesquisa para desenvolver os estudos. "A empresa trabalha em conjunto com cerca de 80 instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento, espalhadas por 19 estados do País", completa. O investimento anual neste ramo tem sido de cerca de R$400 milhões, calcula o gerente.

Agora, as prioridades do Cenpes são a capacitação tecnológica para exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, especialmente para o pré-sal, o aumento da recuperação de petróleo das jazidas já descobertas, investimento em novas tecnologias de refino e para novas fontes de energia. Além do centro de pesquisas e de seus núcleos experimentais, estão sendo construídos vários laboratórios em universidades e institutos de pesquisa brasileiros.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasDesempenhoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisgestao-de-negociosIndústria do petróleoInovaçãoPetrobrasPetróleoResultado

Mais de Tecnologia

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários