Pesquisadores criam preservativo elétrico que gera prazer
O objetivo do brinquedo erótico é desenvolver uma tecnologia sexual que permita às pessoas imitarem os desenhos de seus próprios brinquedos ou construir novos
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h09.
Washington - Apesar das inúmeras vantagens, a camisinha quase sempre é mal vista pelos casais, mas isso está para mudar após a invenção de três pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos , que criaram um preservativo que gera pequenos impulsos elétricos para provocar maior prazer.
Criado por alunos de doutorado do instituto, o objetivo do brinquedo erótico é desenvolver uma tecnologia sexual que permita às pessoas imitarem os desenhos de seus próprios brinquedos ou construir novos.
Além disso, eles acreditam que a inovação irá ajudar a diminuir a quantidade de pessoas que evitam usar os preservativos de borracha.
Chamado de "The Electric Eel", ou "A Enguia Elétrica", em Português, Andrew Quitmeyer, um dos criadores, contou nesta quarta-feira à Agência Efe, que o protótipo, que a primeira vista parece uma meia, é formado por um tecido condutor colocado no pênis e preso com um velcro.
O produto possui um microcontrolador e, uma vez carregado, pode ser colocado na roupa, passando a enviar curtos impulsos elétricos de baixa intensidade, e estimulando a região.
Os criadores o definem como um "conceito de preservativo" digital de código aberto para melhorar o prazer sexual, embora ressaltem que não evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis ou a gravidez.
"Não prevenirá doença, mas pode nos ajudar a desenvolver preservativos reais com eletrodos", acredita Quitmeyer.
Segundo ele, o dispositivo é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates. A organização realizou o projeto "Grandes Desafios para a Saúde Global", no qual premiou as melhores invenções da "Nova Geração de Camisinhas".
A instituição custeou as criações de 13 finalistas em novembro do ano passado para desenvolver seus projetos, que têm sempre o mesmo objetivo: descobrir uma maneira de tornar os preservativos mais agradáveis e mais fácies de usar.
Após duas semanas de trabalho na "Enguia Elétrica", os pesquisadores garantem que a efetividade e segurança foram comprovadas por eles mesmos, e garantem que o uso é prazeroso.
"Este é apenas um dos muitos desenhos que estamos fazendo para nossa companhia, a Comingle.io ", diz Quitmeyer.
Ele, Firaz Peer e Paul Clifton, que também participam da criação, fundaram a empresa, e já começaram a comercializar o dispositivo no site. O brinquedo sexual custa US$350 (cerca de R$820), e, com a venda, o trio espera arrecadar fundos para garantir a continuidade da companhia.
"Nosso objetivo final é criar brinquedos eróticos de código aberto para que as pessoas possam construir elas mesmas", revela Quitmeyer.
Ele explica que o site se baseia na filosofia "DIY" ("Faça você mesmo") aplicada à tecnologia sexual. Para isso, eles compartilharão os códigos dos desenhos e proporcionarão as peças necessárias para construir os brinquedos eróticos ou criar novos.
Por enquanto, eles ainda estão em fase inicial de pesquisa e desenvolvimento, mas anunciam que, assim que conseguirem mais financiamento, partirão para "objetivos maiores".
Washington - Apesar das inúmeras vantagens, a camisinha quase sempre é mal vista pelos casais, mas isso está para mudar após a invenção de três pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos , que criaram um preservativo que gera pequenos impulsos elétricos para provocar maior prazer.
Criado por alunos de doutorado do instituto, o objetivo do brinquedo erótico é desenvolver uma tecnologia sexual que permita às pessoas imitarem os desenhos de seus próprios brinquedos ou construir novos.
Além disso, eles acreditam que a inovação irá ajudar a diminuir a quantidade de pessoas que evitam usar os preservativos de borracha.
Chamado de "The Electric Eel", ou "A Enguia Elétrica", em Português, Andrew Quitmeyer, um dos criadores, contou nesta quarta-feira à Agência Efe, que o protótipo, que a primeira vista parece uma meia, é formado por um tecido condutor colocado no pênis e preso com um velcro.
O produto possui um microcontrolador e, uma vez carregado, pode ser colocado na roupa, passando a enviar curtos impulsos elétricos de baixa intensidade, e estimulando a região.
Os criadores o definem como um "conceito de preservativo" digital de código aberto para melhorar o prazer sexual, embora ressaltem que não evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis ou a gravidez.
"Não prevenirá doença, mas pode nos ajudar a desenvolver preservativos reais com eletrodos", acredita Quitmeyer.
Segundo ele, o dispositivo é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates. A organização realizou o projeto "Grandes Desafios para a Saúde Global", no qual premiou as melhores invenções da "Nova Geração de Camisinhas".
A instituição custeou as criações de 13 finalistas em novembro do ano passado para desenvolver seus projetos, que têm sempre o mesmo objetivo: descobrir uma maneira de tornar os preservativos mais agradáveis e mais fácies de usar.
Após duas semanas de trabalho na "Enguia Elétrica", os pesquisadores garantem que a efetividade e segurança foram comprovadas por eles mesmos, e garantem que o uso é prazeroso.
"Este é apenas um dos muitos desenhos que estamos fazendo para nossa companhia, a Comingle.io ", diz Quitmeyer.
Ele, Firaz Peer e Paul Clifton, que também participam da criação, fundaram a empresa, e já começaram a comercializar o dispositivo no site. O brinquedo sexual custa US$350 (cerca de R$820), e, com a venda, o trio espera arrecadar fundos para garantir a continuidade da companhia.
"Nosso objetivo final é criar brinquedos eróticos de código aberto para que as pessoas possam construir elas mesmas", revela Quitmeyer.
Ele explica que o site se baseia na filosofia "DIY" ("Faça você mesmo") aplicada à tecnologia sexual. Para isso, eles compartilharão os códigos dos desenhos e proporcionarão as peças necessárias para construir os brinquedos eróticos ou criar novos.
Por enquanto, eles ainda estão em fase inicial de pesquisa e desenvolvimento, mas anunciam que, assim que conseguirem mais financiamento, partirão para "objetivos maiores".