Pesquisadora desenvolve curativo para tratar feridas crônicas
O material do curativo muda de cor de acordo com o estado das feridas
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2011 às 13h15.
Sydney - Uma pesquisadora australiana trabalha em um "curativo inteligente" para o tratamento de algumas doenças, como úlcera de perna, que conta com um material que muda de cor de acordo com o estado das feridas, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
"O que estou desenvolvendo é um curativo que muda de cor em resposta às mudanças de temperatura da ferida", explicou Louise van der Werff, segundo a rádio "ABC".
"Se alguém tem uma infecção ou inflamação é provável que a temperatura da região aumente", afirmou a pesquisadora da Universidade de Monash.
Mas, se por outro lado, a temperatura diminuir, ela ressalta que é possível que "exista outro tipo de problema como, por exemplo, no fornecimento de sangue ao tecido daquela ferida", revelou.
Espera-se que esta descoberta melhore a qualidade de vida dos doentes, principalmente idosos, diabéticos e pessoas obesas com feridas crônicas como úlceras de perna.
Em muitos casos, "as feridas de alguns pacientes demoram seis meses para ser curada porque as infecções recorrentes não são identificadas a tempo", ressaltou Louise.
Para produzir este curativo, a pesquisadora australiana busca incorporar na fibra do material uma molécula que muda de cor, podendo ficar vermelho, verde ou azul.
O curativo que muda de cor pode reduzir em cerca de US$ 500 milhões o custo do tratamento de feridas crônicas na Austrália porque facilita o diagnóstico do estado das lesões.
Sydney - Uma pesquisadora australiana trabalha em um "curativo inteligente" para o tratamento de algumas doenças, como úlcera de perna, que conta com um material que muda de cor de acordo com o estado das feridas, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
"O que estou desenvolvendo é um curativo que muda de cor em resposta às mudanças de temperatura da ferida", explicou Louise van der Werff, segundo a rádio "ABC".
"Se alguém tem uma infecção ou inflamação é provável que a temperatura da região aumente", afirmou a pesquisadora da Universidade de Monash.
Mas, se por outro lado, a temperatura diminuir, ela ressalta que é possível que "exista outro tipo de problema como, por exemplo, no fornecimento de sangue ao tecido daquela ferida", revelou.
Espera-se que esta descoberta melhore a qualidade de vida dos doentes, principalmente idosos, diabéticos e pessoas obesas com feridas crônicas como úlceras de perna.
Em muitos casos, "as feridas de alguns pacientes demoram seis meses para ser curada porque as infecções recorrentes não são identificadas a tempo", ressaltou Louise.
Para produzir este curativo, a pesquisadora australiana busca incorporar na fibra do material uma molécula que muda de cor, podendo ficar vermelho, verde ou azul.
O curativo que muda de cor pode reduzir em cerca de US$ 500 milhões o custo do tratamento de feridas crônicas na Austrália porque facilita o diagnóstico do estado das lesões.