Pesquisa mostra que metade da população tem acesso à internet
Levantamento feito a pedido da Fecomércio-RJ mostra que 48% dos brasileiros tem acesso a rede
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 16h24.
Rio de Janeiro – O percentual de brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para 48%, entre 2007 e 2011, de acordo com uma pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos divulgada hoje (8). A pesquisa foi realizada com mil entrevistados, de 70 cidades de nove regiões metropolitanas do país.
De acordo com o estudo, 47% dos entrevistados afirmaram que se conectam diariamente à internet, 33% acessam mais de uma vez por semana e 12%, uma vez por semana. Cerca de 62% dos internautas informaram que usam a internet em casa, 15% em lan houses, 15% no trabalho e 6% em casas de parentes e/ou amigos.
Quanto ao tempo de conexão, 55% dos internautas passam de 30 minutos a duas horas ligados na web; 23% permanecem conectados entre duas e quatro horas; e 14% ficam menos de meia hora.
A pesquisa aponta que a difusão da internet está diretamente associada ao crescimento na venda de computadores, em função do aumento do poder aquisitivo da população nos últimos anos, incentivado pelo crescimento do emprego formal e do acesso ao crédito. Também contribuíram para esse processo o avanço da tecnologia, o comportamento do dólar nos últimos anos, que favoreceu a importação de produtos e peças, o apelo que a internet ganhou entre a população, inclusive sob influência das redes sociais, e a isenção de PIS e Cofins sobre a venda de computadores e seus componentes, em vigor até 2014.
Entre os principais motivos para o uso da internet, estão o contato com os amigos (50%) e o trabalho (27%). Os tipos de sites mais acessados são redes sociais (61%), de pesquisas (48%), e-mails (34%), de notícias (34%), de diversão (17%) e de serviços (17%).
O número de brasileiros que fazem compras online também aumentou, passando de 13%, em 2007, para 20% neste ano. Os itens mais adquiridos pela internet são eletrodomésticos (com 36% de adesão entre os compradores), CDs e DVDs (20%), livros (16%) e ingressos para cinemas ou similares (7%). Para 38% dos entrevistados, a comodidade é a maior vantagem de se fazer compras pela internet, seguida por preços (33%) e facilidade para pesquisar (11%).
Em relação aos valores gastos nas compras da internet, 22% dos consumidores informaram ter desembolsado de R$ 100 a R$ 200; 21%, de R$ 200 a R$ 500; 19%, acima de R$ 1.000; e outros 19%, até R$ 100. Neste ano, as formas de pagamento mais utilizadas nas compras feitas pela rede foram o cartão de crédito (66%), o boleto bancário (28%) e o débito em conta (3%).
Os 80% de internautas que ainda não adquirem bens pela web não o fazem não considerar a operação segura (69%) ou porque têm receio em relação à qualidade do produto (26%).
Perguntados sobre a principal dificuldade em acessar a internet, 43% dos que não acessam a rede alegaram falta de conhecimento de uso do computador (ante 49%, em 2007); 38% informaram que não tinham o equipamento (em 2007, eram 56%); e 30% não tinham interesse em se conectar (contra 17%, em 2007).
Rio de Janeiro – O percentual de brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para 48%, entre 2007 e 2011, de acordo com uma pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos divulgada hoje (8). A pesquisa foi realizada com mil entrevistados, de 70 cidades de nove regiões metropolitanas do país.
De acordo com o estudo, 47% dos entrevistados afirmaram que se conectam diariamente à internet, 33% acessam mais de uma vez por semana e 12%, uma vez por semana. Cerca de 62% dos internautas informaram que usam a internet em casa, 15% em lan houses, 15% no trabalho e 6% em casas de parentes e/ou amigos.
Quanto ao tempo de conexão, 55% dos internautas passam de 30 minutos a duas horas ligados na web; 23% permanecem conectados entre duas e quatro horas; e 14% ficam menos de meia hora.
A pesquisa aponta que a difusão da internet está diretamente associada ao crescimento na venda de computadores, em função do aumento do poder aquisitivo da população nos últimos anos, incentivado pelo crescimento do emprego formal e do acesso ao crédito. Também contribuíram para esse processo o avanço da tecnologia, o comportamento do dólar nos últimos anos, que favoreceu a importação de produtos e peças, o apelo que a internet ganhou entre a população, inclusive sob influência das redes sociais, e a isenção de PIS e Cofins sobre a venda de computadores e seus componentes, em vigor até 2014.
Entre os principais motivos para o uso da internet, estão o contato com os amigos (50%) e o trabalho (27%). Os tipos de sites mais acessados são redes sociais (61%), de pesquisas (48%), e-mails (34%), de notícias (34%), de diversão (17%) e de serviços (17%).
O número de brasileiros que fazem compras online também aumentou, passando de 13%, em 2007, para 20% neste ano. Os itens mais adquiridos pela internet são eletrodomésticos (com 36% de adesão entre os compradores), CDs e DVDs (20%), livros (16%) e ingressos para cinemas ou similares (7%). Para 38% dos entrevistados, a comodidade é a maior vantagem de se fazer compras pela internet, seguida por preços (33%) e facilidade para pesquisar (11%).
Em relação aos valores gastos nas compras da internet, 22% dos consumidores informaram ter desembolsado de R$ 100 a R$ 200; 21%, de R$ 200 a R$ 500; 19%, acima de R$ 1.000; e outros 19%, até R$ 100. Neste ano, as formas de pagamento mais utilizadas nas compras feitas pela rede foram o cartão de crédito (66%), o boleto bancário (28%) e o débito em conta (3%).
Os 80% de internautas que ainda não adquirem bens pela web não o fazem não considerar a operação segura (69%) ou porque têm receio em relação à qualidade do produto (26%).
Perguntados sobre a principal dificuldade em acessar a internet, 43% dos que não acessam a rede alegaram falta de conhecimento de uso do computador (ante 49%, em 2007); 38% informaram que não tinham o equipamento (em 2007, eram 56%); e 30% não tinham interesse em se conectar (contra 17%, em 2007).