Pesquisa aponta saúde e segurança como prioridades
Segundo pesquisa do CNI, saúde foi escolhida como a principal prioridade do governo federal para 2014 por 49% do público consultado
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 06h49.
Saúde, segurança e educação são os temas que os brasileiros consideram que o governo federal deve tratar como prioridade em 2014. Quem indica isso é a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir dos resultados de uma pesquisa que ouviu 15.414 eleitores em todo o País no final do ano passado. O trabalho apurou ainda que a população espera que o governo se concentre também no combate às drogas e à corrupção e no reajuste do salário mínimo. A pesquisa "Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades para 2014" foi preparada pela CNI em parceria com o Ibope, com consultas realizadas entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro de 2013.
A saúde foi escolhida como a principal prioridade do governo federal para 2014 por 49% do público consultado. Na sequência ficou o combate à violência e à criminalidade, com 31% das respostas; e em terceiro, com 28%, o item "melhorar a qualidade da educação". Os entrevistados podiam escolher até três opções. Em seguida, a lista cita o combate às drogas (23%), aumentar o salário mínimo (23%) e o combater a corrupção (20%).
Na elaboração da pesquisa também foi perguntado ao público qual era o principal problema do Brasil. A saúde também ficou no topo da lista, com 58% das respostas. Em segundo lugar, segurança pública/violência, com 39%. Drogas ocuparam a terceira posição, com 33% das respostas. Educação ficou em quarto lugar, com 31% das respostas. A quinta posição foi ocupada pelo item corrupção, com 27% de menções.
"Os resultados da pesquisa mostram quais são as insatisfações do brasileiro. Esses problemas não são novos e devem ser priorizados não só por esse governo, como também pelos próximos. Não são questões de solução fácil e que possam ser resolvidas no curto prazo", afirma o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
Há variações de acordo com a renda e escolaridade. Apesar do consenso em relação à saúde, os entrevistados com maior grau de escolaridade e com um renda familiar mais elevada apontam a melhoria da qualidade da educação, o combate à corrupção, a redução dos impostos e o controle da inflação como os principais problemas a serem atacados, mas colocam em segundo plano itens como o aumento do salário mínimo e as políticas de promoção do emprego, itens que foram considerados mais importantes na faixa de baixa escolaridade.