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Perfil dos ataques cibernéticos mudou, diz Symantec

Vírus que rendiam manchetes em jornais do mundo todo foram substituídos por ações discretas para furtar informação sem causar alarde

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h21.

No primeiro semestre de 2005 foram documentados 10 866 novos tipos de vírus de computador, 48% mais do que em mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela Symantec, empresa especializada em software de segurança. O maior alvo são os computadores que utilizam o sistema operacional Microsoft Windows.

Quase 75% dos 50 vírus no primeiro semestre destinavam-se a expôr informação confidencial. Nos seis primeiros meses do ano passado, eram 54%. Em 2003, 44%.

Os ataques estão sendo direcionados para computadores pessoais, já que as defesas de redes corporativas estão cada vez mais sofisticadas, e são caracterizados por maior cautela e pelo uso de técnicas com as quais os serviços de proteção não estão familiarizados, explica Vincent Weafer, diretor da área de segurança da Symantec.

Os computadores pessoais tornaram-se alvos privilegiados porque, além de serem o elo mais frágil no universo da informática, e centralizam grandes quantidades de dados valiosos, como números de contas correntes, senhas e informações de identificação.

Os grandes ataques de vírus que rendiam manchetes em jornais do mundo todo também foram substituídos por "ações de guerrilha". Enquanto o estilo anterior servia para avisar os usuários e levá-los a limpar suas máquinas, a ação mais discreta e em menor escala torna possível furtar informação sem causar alarde.

As ocorrências de phishing (uso de clone do site de um banco ou de uma grande empresa para que o usuário seja induzido a informar seus dados) também cresceram. A Symantec bloqueou no semestre mais de um bilhão de mensagens eletrônicas que serviam de isca para roubo de senhas. O número representa uma alta de 90% ante as ocorrências do primeiro semestre de 2004.

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