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Patente brasileira de identificador de chamada é reconhecida

Nélio Nicolai, que inventou o Bina, demorou 20 anos para ter patente reconhecida na Justiça


	Usuário com celular: identificador de chamada levou 20 anos para ter paternidade brasileira reconhecida
 (Stock.Xchng)

Usuário com celular: identificador de chamada levou 20 anos para ter paternidade brasileira reconhecida (Stock.Xchng)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2012 às 11h01.

São Paulo – O identificador de chamadas, que permite a quem recebe uma ligação saber, previamente, que o procura, é alvo de uma disputa judicial há 20 anos. Seu inventor, o brasileiro Nélio Nicolai, conseguiu, agora, que a Justiça reconhecesse sua patente.

De acordo com O Estado de S.Paulo, a 2ª Vara Cível de Brasília determinou que a operadora de telefonia celular Vivo pague, em juízo, 25% do valor cobrado pelo serviço de identificação de chamadas, para cada usuário em cada aparelho.

Segundo o jornal, o Bina, como o invento é conhecido, rende um faturamento de 2,56 bilhões de reais por mês para as operadoras no Brasil, que cobram 10 reais de cada assinante pelo serviço.

Outra consequência da decisão envolveu a Claro/Americel. Por uma composição judicial, foi extinto o processo movido pela Lune, a empresa criada por Nicolai.

De acordo com o jornal, o Bina é o segundo invento brasileiro mundialmente adotado, após o avião, desenvolvido por Santos Dumont. Nicolai é autor, ainda, de outros quatro inventos amplamente adotados pelas operadoras em todo o mundo: o Salto, aquele sinal sonoro que avisa que há outra ligação, enquanto você está conversando com alguém; o Bina-Lo, que identifica chamadas perdidas; o telefone fixo celular e o sistema de mensagens financeiras para celulares.

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