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Para aproveitar bem o Oculus Rift, compre um PC de R$ 3 mil

A Oculus VR divulgou as especificações necessárias para computador aguentar as aplicações em realidade virtual do Rift, que custariam mais de R$ 3 mil


	Oculus Rift: um brasileiro precisaria desembolsar mais de R$ 3.000 por aqui para montar uma máquina que rode bem games mais avançados dos óculos
 (Bloomberg)

Oculus Rift: um brasileiro precisaria desembolsar mais de R$ 3.000 por aqui para montar uma máquina que rode bem games mais avançados dos óculos (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 22h48.

A Oculus VR finalmente divulgou as especificações necessárias para um computador aguentar as aplicações em realidade virtual do Rift.

E elas não são lá muito convidativas em termos de preço: pelas contas feitas por INFO, um brasileiro precisaria desembolsar mais de 3 000 reais por aqui para montar uma máquina que rode bem games mais avançados dos óculos.

De acordo com o texto de Atman Binstock, arquiteto-chefe da Oculus VR, as configurações recomendadas incluem um processador Intel Core i5 4590, 8 GB de memória RAM e uma placa de vídeo GTX 970 ou AMD R9 290.

Aos componentes ainda são somadas duas portas USB 3.0, uma saída HDMI 1.3 e Windows 7 SP1 – o desenvolvimento para OS X e Linux foi pausado.

Nos EUA, um PC com essas especificações mais um conjunto de placa-mãe e fonte compatíveis sairia por cerca de 750 dólares, segundo orçamento feito no site PC Part Picker. Já no Brasil, o valor saltaria para mais de 3 500 reais, considerando também os valores de um HD, de gabinete nem tão caro, da placa-mãe e da fonte de 500 W ou 600 W.

Mais especificamente, a máquina com uma GeForce GTX 970 (a partir de 1503 reais no Kabum) sairia, no boleto, por 3 677 reais, enquanto a equipada com uma AMD R9 290 (a partir de 1572 reais no Kabum) custaria 3 746 reais.

Para chegar a esse valor, selecionamos os seguintes componentes: fonte Corsair CX600 (325 reais); processador Core i5 4590 (800 reais); 8 GB de memória RAM DDR3 de 1333 Mhz (350 reais); HD Seagate de 1 TB e 7 200 RPM (260 reais); gabinete Thermaltake (136 reais); placa-mãe MSI B85M-E45 (303 reais). Monitor, drives ópticos, sistema operacional, mouse e teclado não entraram no pacote.

O preço poderia ser reduzido em cerca de 100 reais com um case mais simples, uma fonte de 500 W da mesma marca ou pentes comprados em uma loja física. Mas também pode subir um tanto e passar dos 4 500 reais caso você inclua um monitor novo, um mouse e um teclado mais avançados, uma licença de sistema operacional e um drive óptico, por exemplo.

De qualquer forma, o valor assusta, mas é até razoável tendo em vista a capacidade do Rift. Segundo Binstock, os óculos executam seus jogos a uma resolução de 2 160 x 1 200 pixels e a uma frequência de atualização de 90 Hz (ou frames por segundo) – e em duas telas.

São mais de 233 milhões de pixels por segundo, e isso na renderização bruta. Na escala padrão, esse valor fica em torno de 400 milhões de pixels sombreados.

“Isso significa que, apenas pelos custos brutos, um jogo em realidade virtual exige aproximadamente três vezes mais força da GPU do que a renderização em 1080p”, diz o texto do arquiteto.

Binstock também explica que, apesar de o preço ser elevado atualmente, a tendência é que ele caia e que as especificações do Oculus não mudem – o que, em teoria, é ótimo. “Conforme o hardware necessário se torna mais barato, mais usuários terão sistemas capazes de rodar a experiência completa do Rift”, explica na postagem.

Mas e os notebooks? 

No caso dos computadores portáteis, o preço não é o único problema. “Muitas GPUs de laptops tem a saída de vídeo externa conectada à GPU integrada e rodam a entrada externa de vídeo via mecanismos de hardware e software que não suportam o Rift”, escreve Binstock.

“Como isso não é algo que pode ser determinado ao ler as especificações de um laptop, estamos trabalhando em uma forma de identificar os sistemas certos.”

O arquiteto-chefe da Oculus também ressaltou que, atualmente, quase nenhum notebook alcança a performance de placa de vídeo recomendada.

“Mas as próximas GPUs podem ser capazes de suportar esse nível de desempenho”, afirma.

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