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Conta do Netflix e WhatsApp vai sobrar pro usuário

"Se o governo aumentar os impostos sobre esses serviços, o usuário é que vai pagar a conta", disse Eduardo Parajo, presidente da Abranet

Netflix e WhatsApp: "Se o governo aumentar os impostos sobre esses serviços, o usuário é que vai pagar a conta", disse Eduardo Parajo, presidente da Abranet (Pascal Le Segretain/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 14h33.

Brasília - A possibilidade de que aplicativos como Netflix e WhatsApp sejam alvo de regulamentação no Brasil preocupa as empresas de internet.

"Não existe nada de graça. Se o governo aumentar os impostos sobre esses serviços, o usuário é que vai pagar a conta", disse Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira da Internet (Abranet).

Ele afirmou que há uma insegurança jurídica no setor sobre a forma como essa regulamentação será feita. "Já temos um arcabouço tributário muito complicado", ponderou.

A regulamentação desses serviços de dados estrangeiros cada vez mais acessados pelos consumidores brasileiros foi defendida pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Segundo ele, o Congresso precisa debater a chamada "assimetria regulatória" entre os grandes consumidores de dados e as empresas de comunicação instaladas no país.

Parajo disse que o setor precisa de "menos regulamentação e menos impostos" para continuar se desenvolvendo nos próximos anos. Ele afirmou que houve uma desaceleração neste ano, mas que há ainda muito espaço para crescer no país.

A expectativa é fechar 2015 no azul, mesmo com uma perda do ritmo de expansão no segundo e terceiro trimestres. Em 2014, o faturamento foi superior a R$ 120 bilhões.

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Ele afirmou que há uma insegurança jurídica no setor sobre a forma como essa regulamentação será feita. "Já temos um arcabouço tributário muito complicado", ponderou.

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Segundo ele, o Congresso precisa debater a chamada "assimetria regulatória" entre os grandes consumidores de dados e as empresas de comunicação instaladas no país.

Parajo disse que o setor precisa de "menos regulamentação e menos impostos" para continuar se desenvolvendo nos próximos anos. Ele afirmou que houve uma desaceleração neste ano, mas que há ainda muito espaço para crescer no país.

A expectativa é fechar 2015 no azul, mesmo com uma perda do ritmo de expansão no segundo e terceiro trimestres. Em 2014, o faturamento foi superior a R$ 120 bilhões.

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