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Panasonic fará nova aposta no mercado mundial de celulares

A decisão vem à tona seis anos depois de a Panasonic ter deixado de vender telefones fora do Japão

Em outubro a Panasonic anunciou que estava fechando a deficitária divisão de TV e anunciou que poderia ter o maior prejuízo líquido da década (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h19.

São Paulo - A Panasonic lançará um smartphone na Europa no próximo ano, sendo assim a última das fabricantes japonesas a entrar no competitivo mercado dominado por Samsung Electronics e Apple.

A decisão vem à tona seis anos depois de a Panasonic ter deixado de vender telefones fora do Japão e parece contradizer a estratégia da companhia de mudar o foco em produtos eletrônicos para tecnologias ambiental e energética.

A fabricante lançará um modelo com Android na Europa em março e depois incluirá Estados Unidos e Ásia, com previsão de vender 15 milhões de unidades no ano até março de 2016, 9 milhões deles no exterior, disse a companhia nesta sexta-feira.

"É difícil imaginar que aumentará o lucro fabricando telefones", disse o presidente da Fukoku Capital Management, Yuuki Sakurai. "No ponto de vista dos investidores, parece que está procurando alguma coisa para fazer depois de ter derrapado com os televisores. Não é muito atraente".

Em outubro a Panasonic anunciou que estava fechando a deficitária divisão de TV e anunciou que poderia ter o maior prejuízo líquido da década no ano até março de 2012, já que o preço das televisões afundou e custos de reestruturação dispararam.

Mesmo depois desta expansão com o smartphone, os telefones celulares contribuirão pouco na receita total da Panasonic. A companhia visa a uma pequena porcentagem do mercado que a consultoria IDC prevê que crescerá 55 por cento, de 472 milhões de unidades neste ano para 982 milhões em 2015.

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A fabricante lançará um modelo com Android na Europa em março e depois incluirá Estados Unidos e Ásia, com previsão de vender 15 milhões de unidades no ano até março de 2016, 9 milhões deles no exterior, disse a companhia nesta sexta-feira.

"É difícil imaginar que aumentará o lucro fabricando telefones", disse o presidente da Fukoku Capital Management, Yuuki Sakurai. "No ponto de vista dos investidores, parece que está procurando alguma coisa para fazer depois de ter derrapado com os televisores. Não é muito atraente".

Em outubro a Panasonic anunciou que estava fechando a deficitária divisão de TV e anunciou que poderia ter o maior prejuízo líquido da década no ano até março de 2012, já que o preço das televisões afundou e custos de reestruturação dispararam.

Mesmo depois desta expansão com o smartphone, os telefones celulares contribuirão pouco na receita total da Panasonic. A companhia visa a uma pequena porcentagem do mercado que a consultoria IDC prevê que crescerá 55 por cento, de 472 milhões de unidades neste ano para 982 milhões em 2015.

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