Nove entre dez birôs de produção gráfica usavam o PageMaker anos atrás. Com o passar do tempo, o programa foi engolido pela concorrência. Catorze anos depois de sua primeira versão, o PageMaker, da Adobe, está fora do mercado profissional. A versão 7.0 tem a mira voltada para pequenas empresas e profissionais interessados em produzir seus impressos, usuários atendidos hoje por produtos como o Publisher, da Microsoft.

No atual campo de batalha, o PageMaker está em desvantagem em dois aspectos: preço e facilidade de uso. Enquanto o Publi-sher custa em torno de 200 reais, o PageMaker sai por pouco mais de 1400 dólares. Sem assistentes e instruções para a execução de tarefas, também exige tempo de aprendizado maior que seu competidor.

Em compensação, quem passa por cima desses obstáculos encontra ferramentas mais sofisticadas e completas para o desenho de páginas para publicação e distribuição eletrônica como a geração de documentos no formato PDF, uma necessidade cada vez mais freqüente no ambiente empresarial. De olho no mercado de livros eletrônicos, a Adobe ainda incorporou ao gerador de PDF do PageMaker 7.0 o suporte a marcas de formatação. Esses tags garantem que o layout das publicações seja reconfigurado para leitura em telas de PCs, notebooks, handheld PC e palmtops.

Ideal para a criação de malas-diretas e catálogos, a mesclagem de dados permite a personalização variável de documentos com base em informações contidas em planilhas ou armazenadas em banco de dados nos formatos CSV (Comma Separated Value) ou separados por marcas de tabulação.

O PageMaker importa arquivos nativos do Photoshop 6.0, Illustrator 9.0 e Acrobat 5.0. O pacote inclui ainda o Distiller, programa para a conversão de arquivos PostScript em PDF, e o organizador de fontes Type Manager.