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On Telecom quer comprar devolução da Telefônica em 2,5 GHz

“Estamos analisando a oportunidade de compra (de espectro) da Telefônica para operar na capital paulista”, disse Farès Nassar, CEO da On Telecom

Com promessa de trazer revolução para banda larga no Brasil, a On Telecom aposta nos serviços de banda larga fixa sem fio utilizando a tecnologia 4G (David Ramos/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h58.

A operadora de banda larga fixa com tecnologia 4G On Telecom avalia a possibilidade de comprar a faixa de 2,5 GHz que será devolvida pela Telefônica para operar em São Paulo.

“Estamos analisando a oportunidade de compra (de espectro) da Telefônica para operar na capital paulista”, disse Farès Nassar, CEO da On Telecom, em evento nesta terça-feira, 6, que marcou o lançamento oficial da companhia.

Na prática, a On Telecom iniciou suas operações em março deste ano, nas cidades de Valinhos e Itatiba, no interior de São Paulo.

Com a promessa de trazer uma revolução para a banda larga no Brasil, a nova empresa aposta nos serviços de banda larga fixa sem fio utilizando a tecnologia 4G.

“A penetração de banda larga por cabos no País ainda é limitada, e com nossas ofertas poderemos atender os brasileiros que não têm acesso a esse serviço e os que têm, mas são mal atendidos”, disse Zaki Rakib, chairman da On Telecom.

A tele tem 3 mil clientes atualmente nas duas referidas cidades paulistas. Em Itatiba, a participação da empresa no mercado chega aos 20%. Ela utiliza a tecnologia TD-LTE e, nos próximos dois anos, visa expandir sua cobertura para 10 milhões de pessoas nas 133 cidades de São Paulo onde possui licenças na faixa de 2,5 GHz, adquiridas no leilão do 4G da Anatel no ano passado, e com a compra da Sunrise Telecomunicações. A próxima cidade a receber os serviços é Campinas.

Para a expansão em sua área de cobertura, a On Telecom investirá R$ 500 milhões no total, valor que incluiu as aquisições de espectro, mas não a compra da Sunrise.


Grande parte desse investimento está sendo feito pelo fundo de George Soros. No entanto, a tele diz que não descarta possíveis investimentos de outros sócios ou fundos para uma expansão maior em outros locais onde ainda não possui licenças. A empresa, inclusive, tem mostrado interesse na compra de faixas de 2,5 GHz das empresas de MMDS que devem devolver o espectro para o 4G, de acordo com as regras da Anatel, o que incluiria a capital paulista.

Presente no evento de lançamento, o presidente da Anatel, João Rezende, disse que a nova tele foi muito tímida no leilão de 2,5 GHz. “Acho que vocês têm que viajar mais, ir para o interior do Paraná e outras regiões. Inclusive, temos novas faixas do 2,5 GHz para leiloar, em cidades do interior do Nordeste, Sul e Centro-Oeste”, disse Rezende.

Segundo ele, esse leilão não tem uma previsão certa para acontecer, porque a Anatel está focada nos 700 MHz. A On Telecom considera participar do leilão de 700 MHz, dependendo das condições e do tamanho da banda.

Serviços

A On Telecom oferece um modem em regime de comodato que não precisa de instalação: é só conectá-lo na tomada. Em caso de falta de energia, possui uma bateria com duração de até quatro horas. Os pacotes residenciais têm velocidades de 10 Mbps, com franquias mensais de 30 GB e 100 GB e preços de R$ 129,90 e R$ 169,90.

Os pacotes corporativos variam de R$ 170 a R$ 250. “A diferença entre nossa oferta e uma rede móvel 4G é porque a rede móvel é móvel. Ela não foi feita para o usuário ficar em casa e baixar um filme para assistir. A tecnologia que usamos (TD-LTE) é mais flexível na hora de alocar banda para o usuário, enquanto a FD-LTE é limitada nesse sentido”, explica Nassar.

Nas próximas semanas, a On Telecom deve lançar uma solução para a classe C. Trata-se de um mini modem voltado para um usuário, que conecta o aparelho ao PC por USB. O serviço promete velocidade de 5 Mbps e franquia de 10 GB por R$ 99,90.

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A operadora de banda larga fixa com tecnologia 4G On Telecom avalia a possibilidade de comprar a faixa de 2,5 GHz que será devolvida pela Telefônica para operar em São Paulo.

“Estamos analisando a oportunidade de compra (de espectro) da Telefônica para operar na capital paulista”, disse Farès Nassar, CEO da On Telecom, em evento nesta terça-feira, 6, que marcou o lançamento oficial da companhia.

Na prática, a On Telecom iniciou suas operações em março deste ano, nas cidades de Valinhos e Itatiba, no interior de São Paulo.

Com a promessa de trazer uma revolução para a banda larga no Brasil, a nova empresa aposta nos serviços de banda larga fixa sem fio utilizando a tecnologia 4G.

“A penetração de banda larga por cabos no País ainda é limitada, e com nossas ofertas poderemos atender os brasileiros que não têm acesso a esse serviço e os que têm, mas são mal atendidos”, disse Zaki Rakib, chairman da On Telecom.

A tele tem 3 mil clientes atualmente nas duas referidas cidades paulistas. Em Itatiba, a participação da empresa no mercado chega aos 20%. Ela utiliza a tecnologia TD-LTE e, nos próximos dois anos, visa expandir sua cobertura para 10 milhões de pessoas nas 133 cidades de São Paulo onde possui licenças na faixa de 2,5 GHz, adquiridas no leilão do 4G da Anatel no ano passado, e com a compra da Sunrise Telecomunicações. A próxima cidade a receber os serviços é Campinas.

Para a expansão em sua área de cobertura, a On Telecom investirá R$ 500 milhões no total, valor que incluiu as aquisições de espectro, mas não a compra da Sunrise.


Grande parte desse investimento está sendo feito pelo fundo de George Soros. No entanto, a tele diz que não descarta possíveis investimentos de outros sócios ou fundos para uma expansão maior em outros locais onde ainda não possui licenças. A empresa, inclusive, tem mostrado interesse na compra de faixas de 2,5 GHz das empresas de MMDS que devem devolver o espectro para o 4G, de acordo com as regras da Anatel, o que incluiria a capital paulista.

Presente no evento de lançamento, o presidente da Anatel, João Rezende, disse que a nova tele foi muito tímida no leilão de 2,5 GHz. “Acho que vocês têm que viajar mais, ir para o interior do Paraná e outras regiões. Inclusive, temos novas faixas do 2,5 GHz para leiloar, em cidades do interior do Nordeste, Sul e Centro-Oeste”, disse Rezende.

Segundo ele, esse leilão não tem uma previsão certa para acontecer, porque a Anatel está focada nos 700 MHz. A On Telecom considera participar do leilão de 700 MHz, dependendo das condições e do tamanho da banda.

Serviços

A On Telecom oferece um modem em regime de comodato que não precisa de instalação: é só conectá-lo na tomada. Em caso de falta de energia, possui uma bateria com duração de até quatro horas. Os pacotes residenciais têm velocidades de 10 Mbps, com franquias mensais de 30 GB e 100 GB e preços de R$ 129,90 e R$ 169,90.

Os pacotes corporativos variam de R$ 170 a R$ 250. “A diferença entre nossa oferta e uma rede móvel 4G é porque a rede móvel é móvel. Ela não foi feita para o usuário ficar em casa e baixar um filme para assistir. A tecnologia que usamos (TD-LTE) é mais flexível na hora de alocar banda para o usuário, enquanto a FD-LTE é limitada nesse sentido”, explica Nassar.

Nas próximas semanas, a On Telecom deve lançar uma solução para a classe C. Trata-se de um mini modem voltado para um usuário, que conecta o aparelho ao PC por USB. O serviço promete velocidade de 5 Mbps e franquia de 10 GB por R$ 99,90.

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