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Olimpíadas de Londres serão marcadas pelas redes sociais

Oficialmente, o COI "apoia e incentiva os atletas e outros credenciados a participar das redes sociais"

Página principal do Twitter: os participantes dos Jogos não podem twittar, atualizar seus blogs ou publicar no Facebook frases que não estejam na primeira pessoa (©AFP/Archivo / Nicholas Kamm)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 18h33.

Londres - Os Jogos Olímpicos de Londres serão os primeiros da história marcados pelas redes sociais, com Twitter e Facebook na cabeça, embora esta revolução, que o Comitê Olímpico Internacional (COI) incentiva, ele também queira controlar.

Em 2009, durante seu Congresso - um ano após os Jogos de Pequim, marcados pela censura da internet aos cidadãos chineses -, o COI moveu-se em uma direção mais interativa, entendendo que os Jogos fascinariam de outra forma, e que teria que se adaptar rapidamente.

Em sua página no Facebook, o COI reúne quase 3 milhões de fãs, e, no Twitter, 870.000 seguidores.

Oficialmente, o COI "apoia e incentiva os atletas e outros credenciados a participar das redes sociais". Na prática, as proibições são numerosas, e constam de um guia destinado aos credenciados.

Os participantes dos Jogos não podem twittar, atualizar seus blogs ou publicar no Facebook frases que não estejam na primeira pessoa, mas "sem fazer trabalho de jornalista". Um atleta, por exemplo, poderá contar que comeu cereal no café da manhã, mas não poderá dizer que viu Usain Bolt comendo um hambúrguer gigante na véspera da prova dos 100m.

Ainda segundo as regras, fotos são bem-vindas, mas vídeos estão proibidos, para não competir com os direitos de transmissão vendidos a preço de ouro pelo COI, bem como o uso dos anéis olímpicos ou a menção a patrocinadores.

Como dado revelador, pode-se lembrar o caso da bicampeã olímpica de natação australiana Stephanie Rice (200m e 400m medley em Pequim). Em 2010, esta fanática por rúgbi festejou a vitória dos Wallabies contra a África do Sul com um tweet que deu o que falar, repleto de palavras grosseiras.

Desculpas públicas, quebra de contrato e adeus a patrocinadores. A brincadeira custou caro para a atleta, e servirá de exemplo.

Em Londres, o COI implementou um sistema de controle, e comitês nacionais criaram suas próprias contas no Facebook e Twitter, para que os atletas se expressem por esta via e, assim, evitem mal-entendidos envolvendo sua autenticidade.

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Londres - Os Jogos Olímpicos de Londres serão os primeiros da história marcados pelas redes sociais, com Twitter e Facebook na cabeça, embora esta revolução, que o Comitê Olímpico Internacional (COI) incentiva, ele também queira controlar.

Em 2009, durante seu Congresso - um ano após os Jogos de Pequim, marcados pela censura da internet aos cidadãos chineses -, o COI moveu-se em uma direção mais interativa, entendendo que os Jogos fascinariam de outra forma, e que teria que se adaptar rapidamente.

Em sua página no Facebook, o COI reúne quase 3 milhões de fãs, e, no Twitter, 870.000 seguidores.

Oficialmente, o COI "apoia e incentiva os atletas e outros credenciados a participar das redes sociais". Na prática, as proibições são numerosas, e constam de um guia destinado aos credenciados.

Os participantes dos Jogos não podem twittar, atualizar seus blogs ou publicar no Facebook frases que não estejam na primeira pessoa, mas "sem fazer trabalho de jornalista". Um atleta, por exemplo, poderá contar que comeu cereal no café da manhã, mas não poderá dizer que viu Usain Bolt comendo um hambúrguer gigante na véspera da prova dos 100m.

Ainda segundo as regras, fotos são bem-vindas, mas vídeos estão proibidos, para não competir com os direitos de transmissão vendidos a preço de ouro pelo COI, bem como o uso dos anéis olímpicos ou a menção a patrocinadores.

Como dado revelador, pode-se lembrar o caso da bicampeã olímpica de natação australiana Stephanie Rice (200m e 400m medley em Pequim). Em 2010, esta fanática por rúgbi festejou a vitória dos Wallabies contra a África do Sul com um tweet que deu o que falar, repleto de palavras grosseiras.

Desculpas públicas, quebra de contrato e adeus a patrocinadores. A brincadeira custou caro para a atleta, e servirá de exemplo.

Em Londres, o COI implementou um sistema de controle, e comitês nacionais criaram suas próprias contas no Facebook e Twitter, para que os atletas se expressem por esta via e, assim, evitem mal-entendidos envolvendo sua autenticidade.

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