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Obesidade está ligada ao consumo de bebidas açucaradas

Consumir bebidas açucaradas agiria nos genes, alterando o peso e aumentando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar


	Estudos mostraram que ao substituírem bebidas açucaradas por aquelas que não têm calorias, como água mineral e refrigerantes light, crianças e adolescentes perderam peso
 (Sxc.hu)

Estudos mostraram que ao substituírem bebidas açucaradas por aquelas que não têm calorias, como água mineral e refrigerantes light, crianças e adolescentes perderam peso (Sxc.hu)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 16h12.

São Paulo - Novos estudos médicos reforçam a conexão entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas com o grande número de pessoas obesas nos Estados Unidos. Atualmente, 30% da população adulta do país sofrem com a doença, que já é considerada uma epidemia.

A primeira pesquisa, publicada na edição online do New England Journal of Medicine, indica que consumir bebidas açucaradas agiria nos genes, alterando o peso e aumentando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar. Os pesquisadores reuniram 32 variações de genes que influenciam no peso, para assim, traçarem um perfil genético dos participantes.

Os outros dois estudos mostraram que ao substituírem bebidas açucaradas por aquelas que não têm calorias, como água mineral e refrigerantes light, crianças e adolescentes perderam peso.

Os voluntários de uma das pesquisas, realizada no hospital infantil de Boston, recebiam regularmente garrafas d’água ou refrigerantes sem açúcar. Os pacientes não apresentaram ganho superior a 1,5 quilo durante o período em que o experimento foi realizado. Enquanto no grupo de controle, houve um aumento maior que 3,4 quilos.

A outra pesquisa foi realizada com 641 crianças entre 4 e 11 anos com o peso normal. Cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda), pediram para que metade consumisse diariamente um quarto de litro de bebida de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas de produtos que contém adoçante no lugar do açúcar.

Ao fim do experimento, as crianças que ingeriram bebidas mais calóricas tiveram um aumento de 7,36 quilos, contra 6,39 quilos das que haviam tomado apenas refrigerantes “light”.

Os representantes da indústria de refrigerantes e bebidas de frutas dos Estados Unidos, "American Beverage Association/ABA", discordou totalmente das conclusões destas pesquisas.

A ABA enviou um comunicado dizendo que "A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida", e que "as bebidas açucaradas são menos importantes na alimentação dos americanos" e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos.

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