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Obama leva "batalha fiscal" para o Twitter

Presidente lançou uma campanha pedindo aos usuários que incluam a hashtag #my2k em mensagens dizendo o que é possível fazer com US$ 2.000


	Presidente americano abriu no Twitter uma nova frente na batalha a respeito da melhor forma de evitar o "abismo fiscal"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente americano abriu no Twitter uma nova frente na batalha a respeito da melhor forma de evitar o "abismo fiscal" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 13h23.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, abriu na quarta-feira no Twitter uma nova frente na batalha entre democratas e republicanos a respeito da melhor forma de evitar o "abismo fiscal" no fim do ano.

O governo Obama, sempre hábil no manejo da internet, lançou uma campanha na rede social pedindo aos usuários do Twitter que incluam a "hashtag" "#my2k" em mensagens dizendo o que é possível fazer com 2.000 dólares.

Essa é aproximadamente a quantia que uma família de quatro pessoas de classe média precisaria pagar a mais em imposto de renda caso o Congresso não chegue a um acordo para evitar o final automático de benefícios tributários que vigoram há dez anos.

A conjunção disso com cortes de gastos públicos também previstos para o final deste ano pode retirar cerca de 600 bilhões de dólares da economia norte-americana, levando os EUA a uma nova recessão, segundo analistas. A situação foi apelidada nos últimos meses de "abismo fiscal".

O Twitter, com suas velozes mensagens de 140 caracteres, é uma forma testada e aprovada de falar com a população. "Hashtags" são etiquetas do assunto da mensagem, que permitem buscas específicas. O governo espera que, em grande volume, esses tuítes pressionem o Congresso a buscar um acordo bipartidário.

Obama anunciou a ofensiva tuiteira durante entrevista coletiva na quarta-feira. Ele e o restante do seu Partido Democrata se opõem a cortes significativos em programas sociais, e querem aumentar impostos dos norte-americanos mais ricos, poupando a classe média. Já a oposição republicana quer cortes profundos nos gastos públicos, sem aumento tributário nenhum.

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