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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h39.
O conceito de software livre foi criado no início da década pelo americano Richard Stallman, então programador do Laboratório de Inteligência Artificial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Na época, esse típico nerd do mundo da tecnologia fazia parte de uma comunidade virtual que trocava informações sobre programas de computador. Stallman tomou gosto pela interação com outros programadores e decidiu criar sua própria comunidade de informática.
A intenção de Stallman era criar um sistema operacional que tivesse duas características. Primeiro, que pudesse ser copiado e distribuído à vontade, de graça. Segundo, que o código que embute a lógica do programa e pode ser entendido e alterado pelos programadores, chamado código-fonte, fosse aberto. Desses dois pilares, surgiu a idéia de software livre. Com isso, Stallman acreditava que a comunidade de programadores espalhada pelo mundo poderia aprimorar o sistema cada vez mais, tornando-o sólido e confiável. Esse é, no fundo, o conceito de programas de fontes abertos, ou open source.
Para facilitar a tarefa, Stallman aplicou essas idéias a um programa já bem difundido entre a comunidade técnica, uma espécie de software básico que permite que todos os demais funcionem, o sistema operacional Unix. O resultado foi chamado de GNU, cuja sigla significa "GNU não é Unix". Trata-se do primeiro software livre com alguma importância de que se tem notícia. O GNU passou a ser desenvolvido pela Free Software Foundation (FSF), organização fundada por Stallman para propagar o uso do software livre e comandada até hoje pelo fundador. Muitos desenvolvedores usaram as ferramentas do GNU e os recursos da FSF para criar novos programas. Um dos que fez isso de maneira mais ativa foi o finlandês Linus Torvalds, o homem por trás do Linux.
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