Tecnologia

Nuvem impacta de hospitais a equipes de F1

Computação de alta performance ajuda a armazenar dados de forma rápida e eficaz

F1 (Dell)

F1 (Dell)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 14h04.

Melhorar a eficácia dos diagnósticos em uma grande rede hospitalar e fazer carros de Fórmula 1 se tornarem mais velozes e competitivos são desafios muito diferentes entre si, mas que compartilham a necessidade de armazenar, processar e acessar grandes volumes de dados de forma rápida e eficaz.

Quando a equipe de automobilismo Caterham foi admitida para fazer parte do circo da Fórmula 1, em 2010, seus gestores tinham apenas cinco meses para tirar o projeto do papel e torná-lo real. Neste tempo, a equipe contratou pilotos, encontrou patrocinadores e projetou seu carro. A única forma, no entanto, de criar um automóvel seguro e veloz para estrear na modalidade mais charmosa do automobilismo seria recorrer a serviços de armazenamento de dados e processamento em larga escala oferecidos por uma empresa de computação de alta performance.

Para viabilizar seu projeto, a Caterham adotou soluções de ponta a ponta da Dell, o que incluía o uso de supercomputadores para análise de dados e simulação virtual de performance. Nesse caso, a Dell desenvolveu um cluster (conjunto de várias máquinas, o que permite somar a capacidade individual de cada uma delas) portátil chamado Intel Cluster Ready HPC, em referência aos chips de alta performance da Intel usados nesse projeto.

Com capacidade para realizar bilhões de cálculos por segundo, o Cluster podia simular, por exemplo, o desempenho de um novo aerofólio ou de pneus mais macios em diferentes cenários, permitindo aos engenheiros da Caterham criar um projeto mais eficiente em menos tempo, uma vez que várias simulações podiam ser feitas de forma individual. Por sua velocidade e portabilidade, o Cluster poderia ser levado para qualquer pista de treino e fornecer respostas rápidas quando os engenheiros descobriam um novo problema no carro ou as condições climáticas mudavam, exigindo alteração na estratégia de uso dos pneus ou na configuração de uma das peças do carro. Com testes virtuais, as chances de tomar a melhor decisão cresceram muito e a Caterham conseguiu estrear carros rápidos no curto prazo de cinco meses de projeto.

A computação de alta performance também ajudou a rede hospitalar Mãe de Deus, localizada na cidade de Porto Alegre (RS), a melhorar o nível de acertos em diagnósticos por imagem. Originalmente, a rede, que conta com 21 unidades na capital gaúcha, enviava exames de imagem, como raio X, por exemplo, para a análise de especialistas fisicamente, ou seja, o exame era transportado por um carro ou moto de um ponto a outro, sempre que algum médico precisasse consultá-lo.

Após a parceria com a Dell, a rede passou a digitalizar os exames e manter as imagens salvas em um data center em nuvem. O projeto exigiu o uso de servidores, storage, switches, workstations e desktops Dell. Assim, especialistas, a partir de qualquer local com acesso à internet, poderiam consultar exames de imagens. O projeto reduziu 50% dos gastos da rede hospitalar com filmes para revelação de imagens e aumentou 4,5% a produtividade do Centro de Diagnósticos, o que permitiu realizar 1 000 exames de imagens por mês a mais.

Acompanhe tudo sobre:Computação em nuvemDellEmpresasEmpresas americanasINFO

Mais de Tecnologia

Samsung Galaxy A05s vale a pena? Veja preço, detalhes e ficha técnica

Xiaomi Poco F6 Pro vale a pena? Veja detalhes e ficha técnica

Xiaomi Poco F6 vale a pena? Veja detalhes e ficha técnica

Xiaomi 13 Lite vale a pena? Veja preço, detalhes e ficha técnica

Mais na Exame