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Novo malware permite roubar dinheiro de caixas eletrônicos

Rastreado pela empresa de segurança SafenSoft e já analisado pela Kaspersky, o vírus tem como grande diferencial a estratégia de infecção

Caixa eletrônico: cracker recebe os códigos de ativação das máquinas para ter acesso ao dinheiro, podendo fazer o que quiser com aquilo que está armazenado no caixa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 09h37.

São Paulo - Vírus já infectam, hoje, computadores, smartphones , tablets, TVs e até carros. Mas um malware recentemente descoberto, batizado de Ploutus, consegue aumentar ainda mais esse leque. A ameaça é capaz de invadir caixas eletrônicos e roubar dinheiro – como fez recentemente no México.

Rastreado pela empresa de segurança SafenSoft e já analisado pela Kaspersky, o vírus tem como grande diferencial a estratégia de infecção. Ele “entra” pela porta de CD-ROM que equipa as máquinas do tipo, e garante interação total do criminoso com o caixa eletrônico – seja por meio de comandos feitos em um teclado externo ou pela interface do computador.

Independente da forma de controle, o cracker recebe os códigos de ativação das máquinas para ter acesso ao dinheiro, podendo fazer o que quiser com aquilo que está armazenado no caixa. Ou seja, os riscos para os consumidores são baixos, e quem tem que se preocupar com o Ploutus são os bancos.

Por enquanto, não foi registrado nenhum caso de atuação do novo malware no Brasil, mas a tendência, como todo vírus, é que ele se espalhe. Pouco se sabe sobre a ameaça também, mas, segundo a Kaspersky, a forma de infecção mostra que ele deve ter sido desenvolvido por quem tem intimidade com o funcionamento de caixas eletrônicos.

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Rastreado pela empresa de segurança SafenSoft e já analisado pela Kaspersky, o vírus tem como grande diferencial a estratégia de infecção. Ele “entra” pela porta de CD-ROM que equipa as máquinas do tipo, e garante interação total do criminoso com o caixa eletrônico – seja por meio de comandos feitos em um teclado externo ou pela interface do computador.

Independente da forma de controle, o cracker recebe os códigos de ativação das máquinas para ter acesso ao dinheiro, podendo fazer o que quiser com aquilo que está armazenado no caixa. Ou seja, os riscos para os consumidores são baixos, e quem tem que se preocupar com o Ploutus são os bancos.

Por enquanto, não foi registrado nenhum caso de atuação do novo malware no Brasil, mas a tendência, como todo vírus, é que ele se espalhe. Pouco se sabe sobre a ameaça também, mas, segundo a Kaspersky, a forma de infecção mostra que ele deve ter sido desenvolvido por quem tem intimidade com o funcionamento de caixas eletrônicos.

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