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Coreia do Norte não nega ter invadido sistema da Sony Pictures

Comédia que mostra tentativa de assassinato de líder norte-coreano pode ter sido o estopim do suposto ataque

coreia do norte (Divulgação)

coreia do norte (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 08h38.

A Coreia do Norte não negou as acusações feitas por autoridades americanas de que o país está por trás do ataque à Sony Pictures, que derrubou o sistema da empresa na semana passada.

Entrevistado pela BBC, um porta-voz do governo norte-coreano afirmou: "Espere para ver".

Um grupo autointitulado "Guardiões da Paz" invadiu os servidores da Sony Pictures em 24 de novembro, tirando do ar o site da empresa, além de roubar arquivos e vazar filmes inéditos do estúdio em sites de compartilhamento de arquivos.

O ataque impediu inclusive que os empregados da Sony Pictures trabalhassem, pois todos os computadores foram bloqueados.

A origem dos "Guardiões da Paz" ainda é incerta. Mas segundo o canal de televisão americano NBC, fontes do FBI investigam se Coreia do Norte estaria por trás do ataque.

O país asiático possui sua própria divisão de hackers dentro das forças armadas, conhecida como Unidade 121, que é suspeita de ataques aos Estados Unidos e à Coreia do Sul.

Mas o indício mais forte da autoria do país asiático é o fato da Coreia do Norte ter um motivo para atacar a Sony Pictures.

O estúdio de cinema irá lançar no final de dezembro nos Estados Unidos o filme A Entrevista, no qual James Franco e Seth Rogen são jornalistas que conseguem marcar uma entrevista com o Líder Supremo Kim Jong-un. Então, o FBI pede que eles assassinem o ditador norte-coreano durante a gravação do programa de televisão.

Em junho, autoridades da Coreia do Norte afirmaram que o filme era "um ato flagrante de terrorismo e guerra". No mês seguinte, o embaixador do país na ONU disse que se tratava de "um ato de guerra."

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