Tecnologia

2,3 mil brasileiros são vítimas de vírus para Mac

No mundo todo são 600 mil máquinas infectadas com o malware Flashback, que rouba informações pessoais de usuários

Kaspersky recomenda que os usuários de máquinas Mac OS instalem as atualizações do software disponibilizadas pela Apple (Divulgação/Apple)

Kaspersky recomenda que os usuários de máquinas Mac OS instalem as atualizações do software disponibilizadas pela Apple (Divulgação/Apple)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 14h44.

São Paulo – Após a divulgação da maior rede zumbi (botnet) em computadores com sistema Mac OS, analistas da Kaspersky Lab divulgaram que menos de 1% dessas máquinas se encontram no Brasil.

Mais de 600 mil máquinas em todo o mundo foram infectadas pelo malware Flashback, que se propaga por meio de um aplicativo malicioso em Java que simula ser uma atualização do plugin Adobe Flash Player.

Somente nos Estados Unidos foram identificados 301 mil botnets ativos, outros 95 mil foram encontrados no Canadá, 27 mil no Reino Unido e 41,6 mil na Austrália.

Na América Latina, segundo a Kaspersky, foram registrados mais de 13 mil computadores infectados. O país latino com maior quantidade de infecções é o México, com quase 6 mil Macs comprometidos.

No Brasil esse malware atingiu mais de 2,3 mil máquinas, em dados coletados até o último dia 09 de abril. De acordo com a Kaspersky, o país está em segundo lugar na região, com 18% das vítimas na América Latina.

“Baseados nos endereços IPs dos computadores Macs infectados na América Latina, pudemos confirmar que entre as vítimas estão alguns bancos, empresas e veículos de comunicação entre outras companhias”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de análise e investigação da Kaspersky Lab na América Latina.

A empresa recomenda que os usuários de máquinas Mac OS instalem as atualizações do software disponibilizadas pela Apple. Além disso, a Kaspersky também fornece um link onde é possível testar se o computador está infectado. Caso encontre o malware, a empresa também liberou um utilitário gratuito (Flashfake Removal Tool) para que o usuário possa remover o vírus.

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