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Notebook Asus tem recordes de desempenho

Notebook G53SW 3D tem uma das melhores configurações já avaliadas, e com um preço razoável quando comparado à concorrência

Computador tem boa configuração, mas peca pelo monitor de baixa resolução e o design confuso e pesado (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 12h22.

São Paulo - Com a aparência uma máquina de guerra, drive de Blu-ray, chip quad-core e placa de vídeo com 1,5 GB de memória, esse notebook com enorme poder de fogo para rodar games de qualquer calibre, exibe imagens tridimensionais para serem vistas com óculos 3D ativos. Mas a tela de 15,6 polegadas decepciona pela resolução de apenas 1.366 por 768 pixels. Das quatro portas USB, apenas uma é USB 3.0.

Se limitarmos o escopo da avaliação ao conjunto de processadores Core i7 de quatro núcleos, o 2630QM não passa de uma CPU mediana. Mas seria injusto adotar um olhar tão estreito. O 2630QM é um membro da família real da Intel e, como tal, tem vastos recursos à sua disposição. Cada um dos seus núcleos roda a pelo menos 2 GHz, número que pode saltar a até 2,9 GHz caso o sistema não precise dos quatro simultaneamente. Decodificação de vídeo e jogos com efeitos pesados de física são duas das áreas em que essa CPU brilha.

A Asus deixou a avareza de lado e instalou uma placa de vídeo dedicada invejável. Trata-se da GeForce GTX 460M, uma das melhores GPU para notebooks da geração passada. Sim, a arquitetura Fermi já foi abolida pela novíssima Kepler (i. e. a linha GeForce 600), mas a GTX 460M ainda mantém um nível de desempenho muito alto para as exigências do mercado atual. A grande quantidade de núcleos (192 pipelines unificadas), a ampla reserva de memória (1,5 GB de GDDR5) e a banda de dados larga(192 bit) garantem tranquilidade em todas exceto as exigentes tarefas de processamento gráfico e GPGPU. Aliás, ela é perfeitamente capaz de rodar vídeo e games em 3D sem uma queda excessiva do frame rate.

Quando o assunto é memória, o G53SW 3D é um pouco mais convencional. Oferecer 8 GB de RAM é normal para um máquina desse porte, mas estranhamos o HD de 750 GB (5400 RPM). Certamente havia espaço físico para incluir um HD de 1 TB, mas a Asus optou por um disco menor mesmo assim.


O efeito necessário dessa poderosa união de CPU e GPU foi a quebra de quase todos os recordes de pontuação em benchmark já aferidos no INFOlab. Ele foi o primeiro substituto de desktop a ultrapassar a marca de 3.000 pontos no PCMark 7, um feito significativo, considerando que o segundo colocado histórico marcou 2503 pontos. Previsivelmente, a vantagem do G53SW 3D não foi menor ao rodar o benchmark gráfico 3DMark 11, que lhe conferiu 2.029 pontos. Além da USB 3.0 solitária que mencionamos acima, poderíamos identificar a versão atrasada do Bluetooth (2.1) como outra falta da conectividade.

É até difícil considera-las faltas. São, na verdade, dois pontos que poderiam ser melhores para serem coerentes com a excelente configuração geral da máquina. O restante das portas não impressiona ou decepciona: uma Gigabit Ethernet, um leitor de cartão (compatível com MMC, SD, MS e MSPro), uma D-sub, uma HDMI e P2 para fone e microfone. A Asus não desperdiçou o potencial 3D da placa de vídeo e optou por uma HDMI 1.4, capaz de transmitir o sinal de vídeo em 3D. O grande diferencial da máquina sob a perspectiva da conectividade é o drive de Blu-ray.

O design do G53SW 3D é idêntico ao do Asus Lamborghini, com a exceção de alguns detalhes, como os infames faróis vermelhos que adornam a traseira deste. Ou seja, ele é um notebook grandalhão (39,2 x 29,5 x 5,6 cm), mas um pouco mais discreto no esquema de cor do que modelos similares de marcas como Alienware e Razer. Ainda assim, a forma da máquina pode causar estranhamento devido aos seus contornos exagerados. A despeito do design excessivo, a Asus resolveu colocar as portas USB da lateral esquerda muito próximas umas das outras.

De qualquer forma, esse não é o tipo de laptop que pode ser jogado na mochila e levado de um lado para o outro, a não ser que você esteja disposto a carregar quase quatro quilos nos ombros. Uma das vantagens das carcaças grandes é o quantidade de espaço para o teclado. A Asus aproveitou bem essa característica e projetou um teclado completo bem confortável, com espaço até mesmo para o numpad. A tecla Fn desempenha uma série de funções que envolvem não somente os tradicionais controles do player de mídia como também atalhos para a mudança dos perfis de energia, vídeo e outras funções.


Para um notebook tão grande, o touchpad do G53SW 3D é um tanto subdesenvolvido. Ele não é pequeno o suficiente para ser desconfortável, mas poderia ser maior. Fora essa questão, trata-se de uma unidade bem convencional.

A parte mais decepcionante dessa máquina é, sem dúvida, a tela. Que razão levou a Asus a unir uma placa de vídeo de alto calibre a uma tela tão medíocre? Pode-se aceitar que um notebook de 14 polegadas utilize um painel de 768p, mas estamos falando de um substituto de desktop com uma tela de 15,6 polegadas. O painel em si não é ruim, mas ele parece estar fora de lugar em uma máquina tão avançada. O 3D Vision da Nvidia produz um efeito de profundidade convincente em jogos em filmes, mas sofre dos mesmos problemas de todo sistema de 3D ativo: óculos caros e imagens que podem causar desconforto.

De maneira similar, o sistema de áudio não correspondeu às expectativas criadas pelo tamanho da carcaça. Com a equalização THX ativada, ele é capaz de atingir um bom nível de definição, mas o volume máximo poderia ser mais alto.

A Asus de fato conseguiu montar um máquina muito poderosa, mas bateria não saiu ilesa desse processo. Nosso teste com o Battery Eater, que simula uma sessão de uso intenso do computador, revelou que a máquina suporta até 67 minutos de uso sem limitações. É uma marca mediana para um substituto de desktop.

No entanto, levando em conta que o tamanho e o peso da máquina são superiores à média, tínhamos a esperança de que ela duraria mais. De qualquer modo não podemos criticar esse aspecto da máquina com severidade porque a GPU utilizada demanda muita energia.

O preço do G53SW 3D pode parecer alto à primeira vista, mas ele é na verdade mais convidativo que o da média da concorrência. Digamos que essa máquina oferece mais TNT pelo seu dinheiro do que modelos de outras marcas conhecidas. O invólucro desse explosivo, no entanto, é inferior ao resto da categoria, especialmente quando o assunto é o display. É óbvio que a Asus sacrificou a aparência externa para encontrar um bom equilíbrio entre configuração custo de produção. Escolher ou não esse máquina para servir como seu próximo notebook é uma questão que depende do quanto você valoriza as especificações em relação à construção geral do computador.

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São Paulo - Com a aparência uma máquina de guerra, drive de Blu-ray, chip quad-core e placa de vídeo com 1,5 GB de memória, esse notebook com enorme poder de fogo para rodar games de qualquer calibre, exibe imagens tridimensionais para serem vistas com óculos 3D ativos. Mas a tela de 15,6 polegadas decepciona pela resolução de apenas 1.366 por 768 pixels. Das quatro portas USB, apenas uma é USB 3.0.

Se limitarmos o escopo da avaliação ao conjunto de processadores Core i7 de quatro núcleos, o 2630QM não passa de uma CPU mediana. Mas seria injusto adotar um olhar tão estreito. O 2630QM é um membro da família real da Intel e, como tal, tem vastos recursos à sua disposição. Cada um dos seus núcleos roda a pelo menos 2 GHz, número que pode saltar a até 2,9 GHz caso o sistema não precise dos quatro simultaneamente. Decodificação de vídeo e jogos com efeitos pesados de física são duas das áreas em que essa CPU brilha.

A Asus deixou a avareza de lado e instalou uma placa de vídeo dedicada invejável. Trata-se da GeForce GTX 460M, uma das melhores GPU para notebooks da geração passada. Sim, a arquitetura Fermi já foi abolida pela novíssima Kepler (i. e. a linha GeForce 600), mas a GTX 460M ainda mantém um nível de desempenho muito alto para as exigências do mercado atual. A grande quantidade de núcleos (192 pipelines unificadas), a ampla reserva de memória (1,5 GB de GDDR5) e a banda de dados larga(192 bit) garantem tranquilidade em todas exceto as exigentes tarefas de processamento gráfico e GPGPU. Aliás, ela é perfeitamente capaz de rodar vídeo e games em 3D sem uma queda excessiva do frame rate.

Quando o assunto é memória, o G53SW 3D é um pouco mais convencional. Oferecer 8 GB de RAM é normal para um máquina desse porte, mas estranhamos o HD de 750 GB (5400 RPM). Certamente havia espaço físico para incluir um HD de 1 TB, mas a Asus optou por um disco menor mesmo assim.


O efeito necessário dessa poderosa união de CPU e GPU foi a quebra de quase todos os recordes de pontuação em benchmark já aferidos no INFOlab. Ele foi o primeiro substituto de desktop a ultrapassar a marca de 3.000 pontos no PCMark 7, um feito significativo, considerando que o segundo colocado histórico marcou 2503 pontos. Previsivelmente, a vantagem do G53SW 3D não foi menor ao rodar o benchmark gráfico 3DMark 11, que lhe conferiu 2.029 pontos. Além da USB 3.0 solitária que mencionamos acima, poderíamos identificar a versão atrasada do Bluetooth (2.1) como outra falta da conectividade.

É até difícil considera-las faltas. São, na verdade, dois pontos que poderiam ser melhores para serem coerentes com a excelente configuração geral da máquina. O restante das portas não impressiona ou decepciona: uma Gigabit Ethernet, um leitor de cartão (compatível com MMC, SD, MS e MSPro), uma D-sub, uma HDMI e P2 para fone e microfone. A Asus não desperdiçou o potencial 3D da placa de vídeo e optou por uma HDMI 1.4, capaz de transmitir o sinal de vídeo em 3D. O grande diferencial da máquina sob a perspectiva da conectividade é o drive de Blu-ray.

O design do G53SW 3D é idêntico ao do Asus Lamborghini, com a exceção de alguns detalhes, como os infames faróis vermelhos que adornam a traseira deste. Ou seja, ele é um notebook grandalhão (39,2 x 29,5 x 5,6 cm), mas um pouco mais discreto no esquema de cor do que modelos similares de marcas como Alienware e Razer. Ainda assim, a forma da máquina pode causar estranhamento devido aos seus contornos exagerados. A despeito do design excessivo, a Asus resolveu colocar as portas USB da lateral esquerda muito próximas umas das outras.

De qualquer forma, esse não é o tipo de laptop que pode ser jogado na mochila e levado de um lado para o outro, a não ser que você esteja disposto a carregar quase quatro quilos nos ombros. Uma das vantagens das carcaças grandes é o quantidade de espaço para o teclado. A Asus aproveitou bem essa característica e projetou um teclado completo bem confortável, com espaço até mesmo para o numpad. A tecla Fn desempenha uma série de funções que envolvem não somente os tradicionais controles do player de mídia como também atalhos para a mudança dos perfis de energia, vídeo e outras funções.


Para um notebook tão grande, o touchpad do G53SW 3D é um tanto subdesenvolvido. Ele não é pequeno o suficiente para ser desconfortável, mas poderia ser maior. Fora essa questão, trata-se de uma unidade bem convencional.

A parte mais decepcionante dessa máquina é, sem dúvida, a tela. Que razão levou a Asus a unir uma placa de vídeo de alto calibre a uma tela tão medíocre? Pode-se aceitar que um notebook de 14 polegadas utilize um painel de 768p, mas estamos falando de um substituto de desktop com uma tela de 15,6 polegadas. O painel em si não é ruim, mas ele parece estar fora de lugar em uma máquina tão avançada. O 3D Vision da Nvidia produz um efeito de profundidade convincente em jogos em filmes, mas sofre dos mesmos problemas de todo sistema de 3D ativo: óculos caros e imagens que podem causar desconforto.

De maneira similar, o sistema de áudio não correspondeu às expectativas criadas pelo tamanho da carcaça. Com a equalização THX ativada, ele é capaz de atingir um bom nível de definição, mas o volume máximo poderia ser mais alto.

A Asus de fato conseguiu montar um máquina muito poderosa, mas bateria não saiu ilesa desse processo. Nosso teste com o Battery Eater, que simula uma sessão de uso intenso do computador, revelou que a máquina suporta até 67 minutos de uso sem limitações. É uma marca mediana para um substituto de desktop.

No entanto, levando em conta que o tamanho e o peso da máquina são superiores à média, tínhamos a esperança de que ela duraria mais. De qualquer modo não podemos criticar esse aspecto da máquina com severidade porque a GPU utilizada demanda muita energia.

O preço do G53SW 3D pode parecer alto à primeira vista, mas ele é na verdade mais convidativo que o da média da concorrência. Digamos que essa máquina oferece mais TNT pelo seu dinheiro do que modelos de outras marcas conhecidas. O invólucro desse explosivo, no entanto, é inferior ao resto da categoria, especialmente quando o assunto é o display. É óbvio que a Asus sacrificou a aparência externa para encontrar um bom equilíbrio entre configuração custo de produção. Escolher ou não esse máquina para servir como seu próximo notebook é uma questão que depende do quanto você valoriza as especificações em relação à construção geral do computador.

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