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Nokia Lumia 900 chega ao Brasil em junho

Modelo top de linha da Nokia chegará ao país apenas na versão 3G

Aparelho é equipado com Windows Phone e bateria de longa duração (Nokia)

Aparelho é equipado com Windows Phone e bateria de longa duração (Nokia)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 11h28.

São Paulo - O Lumia 900, smartphone top de linha da Nokia, começará a ser vendido no mercado brasileiro no próximo mês de junho. A informação é do gerente sênior de portfólio da Nokia na América Latina, Marcelo Gonçalves.

O Lumia 900 é o primeiro device 4G LTE da Nokia e foi lançado primeiramente nos Estados Unidos e no Canadá no início do ano. A versão que desembarca por aqui, entretanto, será a versão HSPA+ do smartphone, destinada à Europa e demais países. Isso porque a tecnologia LTE do Lumia 900 funciona apenas na frequência de 700 MHz, faixa escolhida para a 4G nos EUA e Canadá.

Para Gonçalves, o foco das operadoras brasileiras ainda está nas redes 3G. “Todas fizeram upgrade de suas redes 3G para HSPA+ e ainda estão muito focadas em melhorar a experiência do usuário nessa rede. O Lumia 900 HSPA+ já dá uma experiência superior e com recursos de pen-drive virtual da Microsoft para armazenamento na nuvem e uma série de benefícios de entretenimento e multimídia, vai engajar os consumidores para essa experiência de Internet móvel, aquecendo-os para o 4G.”

O Lumia 900 HSPA+ é quadriband, o que permite o roaming global nas redes de 3G. Na versão norte americana do Lumia 900, o LTE funciona apenas naqueles dois países. Quando o usuário viaja para outros países, o Lumia funciona apenas em 3G HSPA+.

Compasso de espera

O gerente sênior de portfólio da Nokia acredita que apenas a partir do segundo semestre do ano será possível ter uma melhor visão de para onde caminharão as estratégias das operadoras com relação ao 4G, não apenas no Brasil, mas também em outros mercados importantes como o México e a Europa.

“Já temos o smartphone em LTE e acrescentar outras frequências a um modelo já pronto não é o mais complexo. É preciso alguns ajustes, é claro, mas é relativamente simples. O problema é que precisamos conhecer um pouco dos planos das operadoras para o 4G para poder iniciar a produção dos terminais”, avalia Gonçalves. “Estamos acompanhando o mercado bem de perto, mas por enquanto ainda não há previsão de novos lançamentos em LTE que possa ser divulgada”.

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