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Next quer 1% do mercado americano de software financeiro

Um grupo de quinze empresas nacionais de software deve lançar uma subsidiária americana para disputar o bilionário mercado dos Estados Unidos. O Núcleo de Exportação de Tecnologia (Next) - com quinze participantes que, juntos, faturaram 1,19 bilhão de reais em 2002 - pretende oferecer soluções de TI a instituições financeiras americanas a partir do segundo trimestre […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h20.

Um grupo de quinze empresas nacionais de software deve lançar uma subsidiária americana para disputar o bilionário mercado dos Estados Unidos. O Núcleo de Exportação de Tecnologia (Next) - com quinze participantes que, juntos, faturaram 1,19 bilhão de reais em 2002 - pretende oferecer soluções de TI a instituições financeiras americanas a partir do segundo trimestre de 2004. O mercado de TI dos EUA está avaliado em 65 bilhões de dólares, dos quais entre 30% e 40% equivalem ao segmento de software.

A Next irá investir 10 milhões de dólares no projeto - um terço do investimento inicial necessário. Há expectativa de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participe da capitalização do empreendimento. "Há uma sinalização informal mas muito séria do BNDES", afirma Neissan Monadjem, coordenador do comitê executivo do Next. "O núcleo torna possível uma diluição de risco para o banco."

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Pelos cálculos de seus executivos, a subsidiária da Next deve  faturar 10 milhões de dólares já em 2004. Para 2008, a meta é obter 200 milhões de dólares e 1% de participação de mercado. Umas das estratégias cogitadas para a entrada no mercado americano é a aquisição de uma empresa. Segundo Monadjem, a subsidiária será presidida por um americano.

O ministro Luiz Gushiken, da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica - presente em um evento da Next que aconteceu nesta quinta-feira (4/12), em São Paulo - disse que a iniciativa contribui para superar a pulverização do setor de software, uma das constatações da equipe governamental que formula as diretrizes da Política Industrial anunciadas esta semana. Além disso, afirmou que se trata de um passo estratégico. "É fundamental que as empresas brasileiras se tornem multinacionais".

As empresas que compõem o Next são a Apyon, Cimcorp, Cingo, CPM, Disoft, E-Safetransfer, Extol, Impactools, Linkware, Open Concept, Paradigma, Politec, Software Design, Stefanini e W3Pro. Ao todo, empregam 11 mil pessoas.

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