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Não somos máquina de espionagem, diz Facebook

O Facebook diz que, diferentemente do que afirma Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, não cede a pressões de governos para liberar informações de usuários

Assange, fundador do WikiLeaks: "Facebook é máquina de espionagem" (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 10h23.

São Paulo -- O Facebook respondeu às acusações feitas pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Segundo o australiano, o Facebook “é a maior máquina de espionagem já inventada pelo homem”. Além disso, a rede social ofertaria uma interface especial para que agentes do governo americano pudessem monitorar as atividades dos cidadãos.

Em resposta às acusações, uma porta-voz do Facebook declarou ao site da revista Forbes que a rede social não cede a nenhum tipo de pressão governamental por acesso às informações. De acordo com ela, a rede social tem uma equipe especial de profissionais certificados, supervisionada por dois agentes federais, que gerenciam os pedidos de quebra de sigilo feitos pela justiça americana.

“Nós não respondemos à pressão. Nós respondemos a processos. Nunca houve pressão para que as informações fossem compartilhadas. Ao contrário, nós lutamos toda vez que acreditamos que os argumentos de um processo são insuficientes. Os padrões legais para o repasse de informações são determinados pelas leis do país e nós seguimos essa regra”, declarou a porta-voz.

Em entrevista em vídeo para o site do canal Russian Today, Assange afirmou que Facebook, Google, Yahoo! e outros gigantes da web oferecem páginas especiais para que agentes do governo monitorem as ações dos usuários. Assange trava uma batalha contra a Justiça inglesa para não ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de estupro e abuso sexual. Uma nova audiência está marcada para o dia 12 de julho. Ele alega que as acusações possuem motivação política.

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Em resposta às acusações, uma porta-voz do Facebook declarou ao site da revista Forbes que a rede social não cede a nenhum tipo de pressão governamental por acesso às informações. De acordo com ela, a rede social tem uma equipe especial de profissionais certificados, supervisionada por dois agentes federais, que gerenciam os pedidos de quebra de sigilo feitos pela justiça americana.

“Nós não respondemos à pressão. Nós respondemos a processos. Nunca houve pressão para que as informações fossem compartilhadas. Ao contrário, nós lutamos toda vez que acreditamos que os argumentos de um processo são insuficientes. Os padrões legais para o repasse de informações são determinados pelas leis do país e nós seguimos essa regra”, declarou a porta-voz.

Em entrevista em vídeo para o site do canal Russian Today, Assange afirmou que Facebook, Google, Yahoo! e outros gigantes da web oferecem páginas especiais para que agentes do governo monitorem as ações dos usuários. Assange trava uma batalha contra a Justiça inglesa para não ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de estupro e abuso sexual. Uma nova audiência está marcada para o dia 12 de julho. Ele alega que as acusações possuem motivação política.

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