O Moto G tem um design muito semelhante ao do Moto X, aparelho da mesma linha que conta com configurações mais potentes e chip de reconhecimento de voz.
O novo aparelho tem tela de 4,5 polegadas com resolução de 1280 por 720, processador Snapdragon 400, 1 GB de memória e câmera de 5 MP. Ele peca pela falta de conexão NFC e 4G.
Apesar de não ter um processador potente, como um Snapdragon 800 ou sequer 600, a transição de aplicativos e telas é suave e livre de engasgos. Essencialmente, a usabilidade do dia a dia não é prejudicada.
Um dos principais pontos negativos do produto é o software da câmera. Ele é lento, há um atraso considerável entre o momento em que você bate a foto e o instante que é capturado.
O aparelho vem na caixa com mais três capas facilmente removíveis, uma oferta comum em smartphones de baixo custo.
Seu grande destaque, de fato, é o preço de 649 reais (8 GB). Dispositivos como o Samsung Galaxy S4 mini tem configurações menos potentes que o Moto G e custa quase o dobro, cerca de 1.100 reais.
O modelo que será analisado pelo INFOlab tem 16 GB de armazenamento e suporte a dois chips. Essa edição começará a ser vendida apenas em 18 de novembro pelas operadoras nacionais.
Um fato interessante é notar que as capas do aparelho são produzidas na China (apesar do produto ser montando no Brasil) e o modelo que está com o INFOlab tem a data de fabricação de 23 de outubro.
Ou seja, a produção do smartphone começou alguns meses antes de seu lançamento mundial, que ocorreu na última terça-feira (13).
Assim como o Moto X, o novo smartphone tem um design curvado na traseira e não é muito grosso, o que facilita tanto na hora de levar no bolso, quanto na de usar.
Vale notar que o aparelho não conta com muitos aplicativos instalados de fábrica. A maioria dos que vem com ele são do próprio Google, dono da Motorola Mobility. Alguns exemplos são Google Search, Google Drive e Quick Office.