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Mercado brasileiro de softwares deve crescer 6,5% ao ano até 2009

Pesquisa inédita da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) avalia que esse mercado movimentou 6 bilhões de dólares no ano passado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h17.

O mercado brasileiro de softwares deve crescer 6,5% ao ano até 2009, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). A taxa de expansão é praticamente a mesma esperada para o mercado mundial de tecnologia da informação: 6,4%. Pesquisa encomendada pela Abes ao instituto International Data Corporation (IDC) mostra que, no ano passado, somente o mercado de softwares movimentou aproximadamente 6 bilhões de dólares no Brasil, o que lhe garantiu a 15ª posição no ranking mundial do setor.

A cifra inclui 2,36 bilhões de dólares provenientes do segmento de programas de computação. O valor representa apenas 1,1% do mercado mundial de softwares, mas é 41,9% do total latino-americano. Outros 3,62 bilhões referem-se à prestação de serviços relacionados.

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Dos 2,36 bilhões de dólares referentes aos softwares, 45,5% referem-se a aplicativos, 20,7% a ambientes de desenvolvimento e 33,8%, a soluções de infra-estrutura. Já a parcela de serviços é decomposta em: 13% de consultoria, 20,5% de integração de sistemas, 30,8% de outsourcing, 31,6% de suporte e 4,1% de treinamento. A pesquisa revela ainda que o país faturou 25 milhões de dólares em licenças de softwares no ano passado, além de outros 101 milhões relativos à prestação de serviços.

Segundo a Abes, o setor é composto por cerca de 7 700 empresas, das quais 94% são micro ou pequenas. A pesquisa também relevou uma elevada participação de programas desenvolvidos no exterior 73% do total no mercado brasileiro. As perspectivas, porém, são de redução dessa parcela nos próximos anos.

Já o setor de tecnologia da informação que abrange o mercado de softwares movimentou 11 bilhões de dólares no Brasil em 2004. Em todo o mundo, a cifra alcançou 1 trilhão de dólares, sendo 41,1% para serviços, 20,6% para softwares e 38,3% para equipamentos. Por ser a primeira pesquisa do gênero realizada pela Abes, a associação não dispõe de dados anteriores para comparar a evolução do setor no Brasil.

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