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Mulheres grávidas não precisam comer por dois, revela estudo

"Esta descoberta sugere a necessidade de fazer uma nova avaliação dos conselhos nutricionais dados as mulheres grávidas", disse o líder da pesquisa

Gravidez: pesquisador ressalta a necessidade de grávidas manterem dieta equilibrada e recomendou avaliar as indicações dadas às gestantes de que ingiram alimentos energéticos (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 10h19.

Sydney - As grávidas conservam energia adicional e extraem mais calorias dos alimentos sem ter que ingerir mais comida, o que contradiz a crença de que as gestantes devem "comer por dois", mostrou um estudo australiano publicado nesta sexta-feira.

"Esta descoberta sugere a necessidade de fazer uma nova avaliação dos conselhos nutricionais dados as mulheres grávidas", disse o líder desta pesquisa, Tony O'Sullivan, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW).

Ele também ressaltou a necessidade de as grávidas manterem uma dieta equilibrada e recomendou avaliar as indicações dadas às gestantes de que ingiram alimentos energéticos.

Foram analisados na pesquisa o aumento de peso, a energia utilizada (metabolismo) e a ingestão de alimentos de 26 mulheres grávidas com o uso de sensores móveis sofisticados.

Estas mulheres ganharam em média 10,8 quilos durante a gravidez, sete dos quais era gordura, que se acumulou principalmente entre o primeiro e o segundo trimestre.

A acumulação de gordura ocorreu sem que ingerissem mais alimentos do que o habitual, apesar de que sua necessidade diária de energia ter aumentado 8%.

Isto sugere que nas mulheres grávidas há mudanças dramáticas no metabolismo que as permitem conservar a energia adicional como gordura e extrair mais calorias dos alimentos.

Os depósitos de gorduras são muito importantes durante a gravidez porque ajudam no fornecimento de energia para o crescimento do feto e durante a lactação, especialmente nas primeiras seis semanas depois do parto.

O excesso de peso durante a gravidez pode trazer complicações como diabetes, pré-eclâmpsia e maior predisposição a doenças cardíacas no bebê, segundo o estudo.

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Ele também ressaltou a necessidade de as grávidas manterem uma dieta equilibrada e recomendou avaliar as indicações dadas às gestantes de que ingiram alimentos energéticos.

Foram analisados na pesquisa o aumento de peso, a energia utilizada (metabolismo) e a ingestão de alimentos de 26 mulheres grávidas com o uso de sensores móveis sofisticados.

Estas mulheres ganharam em média 10,8 quilos durante a gravidez, sete dos quais era gordura, que se acumulou principalmente entre o primeiro e o segundo trimestre.

A acumulação de gordura ocorreu sem que ingerissem mais alimentos do que o habitual, apesar de que sua necessidade diária de energia ter aumentado 8%.

Isto sugere que nas mulheres grávidas há mudanças dramáticas no metabolismo que as permitem conservar a energia adicional como gordura e extrair mais calorias dos alimentos.

Os depósitos de gorduras são muito importantes durante a gravidez porque ajudam no fornecimento de energia para o crescimento do feto e durante a lactação, especialmente nas primeiras seis semanas depois do parto.

O excesso de peso durante a gravidez pode trazer complicações como diabetes, pré-eclâmpsia e maior predisposição a doenças cardíacas no bebê, segundo o estudo.

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