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Mulheres avançam no uso de internet móvel

Em dois anos, número de usuárias saltou 575%, aponta pesquisa da Opera

Mulher acessa a internet pelo celular em Londres, Inglaterra (.)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2010 às 12h54.

São Paulo - O número de mulheres que acessam a internet por dispositivos móveis cresceu 575% em dois anos, aponta relatório da desenvolvedora Opera. A pesquisa foi realizada entre o fim de julho e o início de agosto, com 300 mil pessoas, por meio de um formulário apresentado a usuários do navegador Opera Mini.

A empresa calcula que o navegador móvel tem mais de 62,3 milhões de usuários, um crescimento de 4,8% em relação ao mês de junho e de 114,3% em relação a julho de 2009. Entre os gêneros, a proporção de internautas que navegam por celular é atualmente de 73% para homens contra 22% para mulheres. Dois anos atrás, a relação era de 12 mulheres para cada 88 homens.

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"Enquanto os usuários do sexo masculino ainda superam claramente as do sexo feminino, mulheres na web móvel crescem em um ritmo muito mais rápido", diz a companhia. A estimativa é que entre maio de 2008 e julho de 2010, o número de homens que usam internet por dispositivos móveis cresceu 233%, enquanto entre as mulheres o aumento foi de 575%. "Isto parece indicar uma tendência para uma maior igualdade entre homens e mulheres quando se trata de navegação na web móvel", ressalta a Opera.

Ainda de acordo com o estudo, a África do Sul é o país com a maior proporção de mulheres entre usuários de internet móvel (43,5%), seguida por Estados Unidos (35,6%), Rússia (32,4%) e Reino Unido (31,5%). Na outra ponta, com a menor quantidade de usuários do sexo feminino, aparecem Índia (4%), Nigéria (5,4%), China (11,6%) e Vietnã (17,9%).

"Acreditamos que o acesso à web é um direito universal e que a web móvel tem tudo a ver com quebrar barreiras de acesso", disse o co-fundador da Opera Software, Jon Von Tetzchner, em nota. "Ver mais mulheres na web móvel é importante para assegurar que a internet móvel continua a ser um rico espaço para ideias como essa. Uma maior diversidade apenas melhora as coisas para todos".

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