Tecnologia

MS perde fatia em browsers na Europa

Em maio, a Microsoft se comprometeu a facilitar o acesso de browsers concorrentes no Window

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2010 às 09h52.

Helsinki - O Internet Explorer perdeu fatia de mercado nos grandes países europeus como França, Grã-Bretanha e Itália depois que a empresa começou a facilitar o uso de outros navegadores pelos usuários do Windows.

Em maio, a Microsoft se comprometeu a facilitar o acesso de browsers concorrentes no Windows, encerrando uma longa disputa anti-truste com a União Europeia.

A empresa passou a oferecer uma tela inicial de opções na qual os usuários podem facilmente selecionar browsers rivais do IE em cerca de 200 milhões de computadores novos e mais antigos.

De acordo com a empresa de estatísticas de Internet Statcounter, a fatia de uso do Internet Explorer em março caiu na França em 2,5% contra fevereiro, na Grã-Bretanha em 1% e na Itália em 1,3%.

A norueguesa Opera Software, quarta maior empresa de browsers, viu seus downloads mais que dobrarem na Europa ante os níveis anteriores devido à tela de opções, sendo que na Itália, Espanha e Polônia eles mais que triplicaram.

A número dois do setor, a Mozilla, disse que também viu um forte crescimento.

"Temos visto um crescimento significativo no número de novos usuários de Firefox como resultado da tela que apresenta opções. Esperamos que esses números aumentem à medida em que a tela de opções se estenda por todos os países", disse uma porta-voz da Mozilla.

A tela de escolha da Microsoft (www.browserchoice.eu) mostra entre as opções os programas Internet Explorer, Firefox, Opera, Safari (da Apple) e o Chrome do Google.

Acompanhe tudo sobre:BrowsersEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaInternetMicrosoftTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Cada vez mais raras: apenas uma startup brasileira se tornou unicórnio em 2024

Robôs de carregamento transformam mercado de veículos elétricos na China

Xangai se consolida como terceiro maior centro global de fintech

Taxa de autossuficiência energética da China fica acima de 80% em 2024