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Mozilla ensina a criar páginas para web com app e palestras

Com ajuda de voluntários, fundação buscar tornar web mais democrática

WebMaker: projeto ensina conceitos básicos sobre desenvolvimento web (Divulgação/Mozilla)

Lucas Agrela

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 14h42.

São Paulo – A Mozilla apresentou neste ano um projeto chamado WebMaker para ensinar conceitos de desenvolvimento web e promover uma "democratização" da criação de páginas na internet .

A fundação sem fins lucrativos, conhecida especialmente por seu navegador Firefox, organizou pequenas aulas, com a ajuda de voluntários, em seis LAN houses em comunidades no Rio de Janeiro ao longo de 2015 e também lançou seu aplicativo WebMaker para dispositivos com sistema Android.

Segundo a Mozilla, esses workshops em LAN houses estimulam o aprendizado informal sobre desenvolvimento web, ao mesmo tempo que melhoram a reputação do local, que, segundo um levantamento oficial da fundação, muitas vezes é mal visto por ser frequentado somente por homens e oferecer acesso irrestrito à pornografia.

O app gratuito do WebMaker ensina princípios do desenvolvimento web para quem nunca teve contato com a construção de uma página de internet. Com poucas alterações, o usuário vê como é possível mudar cores e texto de um site, por exemplo.

Os smartphones são atualmente os principais pontos de acesso à internet no Brasil e, por isso, a Mozilla resolveu lançar o WebMaker no país. Por enquanto, o app está disponível em quatro idiomas: bengali, português/Brasil, inglês e indonésio.

WebMaker: app está disponível para smartphones Android (Divulgação/Mozilla)

O projeto da Mozilla foi criado para que as pessoas não sejam somente consumidoras de conteúdo na internet, mas que também saibam conceitos que podem ajudá-las a participar da criação de páginas e outros tipos de conteúdos na internet.

"A ideia por trás do WebMaker é muito simples. As pessoas estão sendo levadas para o Facebook ou para o Instagram, que se apresentam como os únicos lugares para criação, mas muitas delas não sabem o que podem criar na internet fora dessas áreas. A criatividade pode correr solta", disse Mark Surman, diretor executivo da Mozilla Foundation, em entrevista a EXAME.com.

Na visão da fundação, o WebMaker pode ajudar algumas pessoas, apesar do projeto ainda não ter números expressivos de casos de sucesso para divulgar.

"Queremos dar às pessoas conhecimentos sobre a web e, quem sabe, com isso, ajudá-las a conseguir melhores empregos no futuro. Mas nem sempre podemos usar um computador para aprender sobre a internet, por isso, trouxemos o WebMaker para os smartphones", finaliza Surman.

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São Paulo – A Mozilla apresentou neste ano um projeto chamado WebMaker para ensinar conceitos de desenvolvimento web e promover uma "democratização" da criação de páginas na internet .

A fundação sem fins lucrativos, conhecida especialmente por seu navegador Firefox, organizou pequenas aulas, com a ajuda de voluntários, em seis LAN houses em comunidades no Rio de Janeiro ao longo de 2015 e também lançou seu aplicativo WebMaker para dispositivos com sistema Android.

Segundo a Mozilla, esses workshops em LAN houses estimulam o aprendizado informal sobre desenvolvimento web, ao mesmo tempo que melhoram a reputação do local, que, segundo um levantamento oficial da fundação, muitas vezes é mal visto por ser frequentado somente por homens e oferecer acesso irrestrito à pornografia.

O app gratuito do WebMaker ensina princípios do desenvolvimento web para quem nunca teve contato com a construção de uma página de internet. Com poucas alterações, o usuário vê como é possível mudar cores e texto de um site, por exemplo.

Os smartphones são atualmente os principais pontos de acesso à internet no Brasil e, por isso, a Mozilla resolveu lançar o WebMaker no país. Por enquanto, o app está disponível em quatro idiomas: bengali, português/Brasil, inglês e indonésio.

WebMaker: app está disponível para smartphones Android (Divulgação/Mozilla)

O projeto da Mozilla foi criado para que as pessoas não sejam somente consumidoras de conteúdo na internet, mas que também saibam conceitos que podem ajudá-las a participar da criação de páginas e outros tipos de conteúdos na internet.

"A ideia por trás do WebMaker é muito simples. As pessoas estão sendo levadas para o Facebook ou para o Instagram, que se apresentam como os únicos lugares para criação, mas muitas delas não sabem o que podem criar na internet fora dessas áreas. A criatividade pode correr solta", disse Mark Surman, diretor executivo da Mozilla Foundation, em entrevista a EXAME.com.

Na visão da fundação, o WebMaker pode ajudar algumas pessoas, apesar do projeto ainda não ter números expressivos de casos de sucesso para divulgar.

"Queremos dar às pessoas conhecimentos sobre a web e, quem sabe, com isso, ajudá-las a conseguir melhores empregos no futuro. Mas nem sempre podemos usar um computador para aprender sobre a internet, por isso, trouxemos o WebMaker para os smartphones", finaliza Surman.

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