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Motorola surpreendeu ao voltar à liderança

O lançamento do modelo Moto G, por preço muito competitivo, reverteu a história de queda da Motorola dos últimos anos

Moto G: "vínhamos sendo surrados pesadamente, mas isso se reverteu", disse presidente (Monica Campi/INFO Online)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 10h25.

São Paulo - Uma prova de que o mercado de smartphones brasileiro ainda permite muita dança e contradança é o caso da Motorola . A empresa andava apagada no cenário local, a exemplo do que acontecia em outros mercados, como o norte-americano.

No ano passado, a Motorola, que havia sido comprada pelo Google em 2011, foi vendida pelo gigante de buscas ao conglomerado chinês Lenovo por um quarto do preço de compra.

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Um aparelho lançado em novembro de 2013, parte de uma linha projetada quando a empresa ainda fazia parte do Google, mudou tudo isso. Era o Moto G, que ofereceu especificações de processamento, tela e câmera por R$ 699, preço muito competitivo em relação a celulares com configuração semelhante.

Com isso, o Moto G se tornou em alguns meses o modelo mais vendido da história da fabricante, superando até o clássico StarTac, sucesso da década de 90 da empresa.

"Vínhamos sendo surrados pesadamente, mas isso se reverteu", disse, em maio, ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente mundial da Motorola, Rick Osterloh. De acordo com o executivo, a empresa crescia na época a um ritmo duas vezes mais rápido que a indústria, 61% contra 29%.

Em julho, o aparelho continuava com seu ótimo desempenho, quase um ano depois do lançamento em várias partes do mundo. Segundo dados da Amazon, o aparelho seguia como líder de vendas em Alemanha, Espanha, França, além do Reino Unido. Nos Estados Unidos e na Itália, ficava com a segunda colocação.

Os próximos meses devem continuar agitados nesse mercado, graças aos movimentos de duas empresas chineses que passaram a produzir smartphones há poucos anos.

A primeira é a Lenovo, que já conseguiu alcançar a quarta posição de vendas globais, ficando atrás apenas de Samsung, Apple e Huawei. A segunda é a Xiaomi, que tem como vice-presidente global o brasileiro Hugo Barra. A empresa promete chegar ao país este ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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