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Motorola quer voltar ao mercado de smartphones

A empresa busca "os próximos 5 bilhões de consumidores que não podem se permitir ter um smartphone de 600 dólares", de acordo com CEO da empresa

Dennis Woodside: CEO da Motorola expressou sua satisfação com a recepção do último modelo "low cost", o Moto X, destinado especialmente aos mercados emergentes (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 16h57.

Washington - A fabricante de smartphones norte-americana Motorola , filial da gigante da Internet Google, aposta em uma política de preços agressiva para reconstruir sua participação no mercado dos smartphones, onde foi superada pela Apple e pela Samsung.

"O gosto dos consumidores muda e atualmente há uma corrente importante de consumidores que diz: 'Não quero pagar tanto por meu telefone'", disse nesta segunda-feira Dennis Woodside, diretor executivo da Motorola, durante uma entrevista à AFP paralelamente ao Salão Internacional de Eletrônica de Consumo (CES) de Las Vegas, o maior encontro anual do setor.

"Esta é uma grande oportunidade", acrescentou.

A Motorola busca "os próximos 5 bilhões de consumidores que não podem se permitir ter um smartphone de 600 dólares", disse Woodside.

"Haverá smartphones diferentes a preços diferentes, mas vamos ser muito agressivos", prometeu.

A Motorola acaba de reduzir, nos Estados Unidos, de 550 a 399 dólares seu modelo personalizado Moto X, lançado em meados do ano passado.

Alguns analistas viram isso como uma tentativa de impulsionar as vendas até agora decepcionantes, mas Woodside disse que responde a uma demanda real. "Quando fixamos o preço do Moto X em 399 dólares nos Estados Unidos em uma promoção, vendemos milhares de unidades em oito minutos", disse.

Apesar dos preços mais baixos significarem menores lucros, a Motorola garante ganhar dinheiro "em cada modelo" vendido.


Apesar das fortes reduções de empregos e fim das atividades após sua aquisição pelo Google em 2012, a empresa continua tendo perdas.

"Neste momento a prioridade é aumentar as vendas", disse Woodside. "Os resultados chegarão quando tivermos o nível que necessitamos", acrescentou, embora sem fixar um objetivo para voltar a ficar no positivo.

"Estamos tentando reconstruir o negócio", destacou. "Como em qualquer recuperação, testamos produtos dirigidos a um novo público".

Ele destacou que entre os consumidores que utilizam a ferramenta de personalização de cores ou as funções do Moto X, "80% tem menos de 35 anos e isso é muito diferente do perfil histórico (de clientes) do Motorola. Podemos, então, seduzir esse público mais jovem".

Woodside também expressou sua satisfação com a recepção do último modelo "low cost", o Moto X, destinado especialmente aos mercados emergentes.

Graças a esses dois modelos, a Motorola vive atualmente "seus melhores dias para os smartphones", disse, sem informar seus níveis de vendas.

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Washington - A fabricante de smartphones norte-americana Motorola , filial da gigante da Internet Google, aposta em uma política de preços agressiva para reconstruir sua participação no mercado dos smartphones, onde foi superada pela Apple e pela Samsung.

"O gosto dos consumidores muda e atualmente há uma corrente importante de consumidores que diz: 'Não quero pagar tanto por meu telefone'", disse nesta segunda-feira Dennis Woodside, diretor executivo da Motorola, durante uma entrevista à AFP paralelamente ao Salão Internacional de Eletrônica de Consumo (CES) de Las Vegas, o maior encontro anual do setor.

"Esta é uma grande oportunidade", acrescentou.

A Motorola busca "os próximos 5 bilhões de consumidores que não podem se permitir ter um smartphone de 600 dólares", disse Woodside.

"Haverá smartphones diferentes a preços diferentes, mas vamos ser muito agressivos", prometeu.

A Motorola acaba de reduzir, nos Estados Unidos, de 550 a 399 dólares seu modelo personalizado Moto X, lançado em meados do ano passado.

Alguns analistas viram isso como uma tentativa de impulsionar as vendas até agora decepcionantes, mas Woodside disse que responde a uma demanda real. "Quando fixamos o preço do Moto X em 399 dólares nos Estados Unidos em uma promoção, vendemos milhares de unidades em oito minutos", disse.

Apesar dos preços mais baixos significarem menores lucros, a Motorola garante ganhar dinheiro "em cada modelo" vendido.


Apesar das fortes reduções de empregos e fim das atividades após sua aquisição pelo Google em 2012, a empresa continua tendo perdas.

"Neste momento a prioridade é aumentar as vendas", disse Woodside. "Os resultados chegarão quando tivermos o nível que necessitamos", acrescentou, embora sem fixar um objetivo para voltar a ficar no positivo.

"Estamos tentando reconstruir o negócio", destacou. "Como em qualquer recuperação, testamos produtos dirigidos a um novo público".

Ele destacou que entre os consumidores que utilizam a ferramenta de personalização de cores ou as funções do Moto X, "80% tem menos de 35 anos e isso é muito diferente do perfil histórico (de clientes) do Motorola. Podemos, então, seduzir esse público mais jovem".

Woodside também expressou sua satisfação com a recepção do último modelo "low cost", o Moto X, destinado especialmente aos mercados emergentes.

Graças a esses dois modelos, a Motorola vive atualmente "seus melhores dias para os smartphones", disse, sem informar seus níveis de vendas.

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