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Moeda digital Libra tem programa de recompensa que paga 10 mil dólares

Moeda digital parecida com o Bitcoin busca segurança da sua plataforma de transações na internet

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Libra: moeda digital de associação de empresa chegará em 2020 (Thomas Trutschel/Getty Images)

Libra: moeda digital de associação de empresa chegará em 2020 (Thomas Trutschel/Getty Images)

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Lucas Agrela

Publicado em 27 de agosto de 2019, 14h30.

Última atualização em 27 de agosto de 2019, 14h36.

São Paulo – Liderada pelo Facebook, a associação de empresas por trás da moeda digital Libra anunciou um novo programa de recompensas por falhas encontradas em sua plataforma. O prêmio oferecido é de até 10 mil dólares por brechas críticas de segurança que forem encontradas e reportadas para correção. A premiação está hospedada no site HackerOne, também usada para o mesmo fim por Twitter, Qualcomm e StarBucks.

A Libra funciona como o Bitcoin, uma moeda criptografada – ou criptomoeda. Ela, porém, tem seu valor indexado a títulos de países de primeiro mundo, como Estados Unidos e Inglaterra, o que torna seu valor menos volúvel do que o do Bitcoin, conhecido por seus altos e baixos repentinos.

Em junho deste ano, o Facebook anunciou a Libra junto com a Calibra, que, assim como faz o Blockchain no Bitcoin, atua como um livro-razão com criptografia para garantir a autenticidade de transações e evitar duplicações de moedas digitais. O processamento das operações será feito por uma associação de 28 empresas, que, além do Facebook, inclui Spotify, Visa, Mastercard, Uber, eBay, entre outros. O número de parceiros é crescente e a expectativa da associação é de atingir 100 membros até 2020, quando a Libra será efetivamente lançada e tentará se tornar uma nova moeda global na internet.

No entanto, a Libra está sob análise do Congresso dos Estados Unidos, por questões de privacidade – tópico polêmico na história recente do Facebook.

Em comunicado, Dante Disparte, chefe de política e comunicações na Associação Libra, afirma que o lançamento do programa acontece antes da chegada oficial da Libra ao mercado para que a infraestrutura seja confiável e segura para ser usada por pessoas do mundo todo. "Estamos comprometidos a levar tanto tempo quanto necessário para fazer a coisa certa, e não lançaremos a Libra Blockchain até que questões regulatórias sejam consideradas e que tenhamos recebido todas as aprovações regulatórias", afirmou Disparte.

Apesar de a inovação oferecer facilidade em transações em plataformas online, como Messenger ou WhatsApp – apps do Facebook –, a moeda digital pode prejudicar economias emergentes, disseram especialistas à Revista EXAME.

 

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