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Mobilidade está por toda parte na CES 2013

Tema aparece em painéis diversos, nos estandes de empresas não originárias do mundo móvel e na escolha dos palestrantes principais


	CES 2013: tsunami móvel que tomou a feira está por toda parte, a começar pelos temas das palestras
 (Getty Images)

CES 2013: tsunami móvel que tomou a feira está por toda parte, a começar pelos temas das palestras (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 08h50.

Las Vegas - Seria exagero dizer que a CES se transformou em uma feira de mobilidade, mas a indústria móvel agora definitivamente exerce um papel de protagonista neste evento que, originalmente, era dominado por fabricantes de TVs, câmeras e laptops.

A tsunami móvel que tomou a CES está por toda parte, a começar pelos temas das palestras: há vários painéis relacionados a mobilidade, abordando assuntos como publicidade, comércio, entretenimento, saúde e educação através de smartphones e tablets. O convite para o presidente da Qualcomm fazer a palestra na véspera da abertura é outro indicador da importância que o setor mobile conquistou na CES.

E, claro, a feira em si: quase todos os fabricantes de celulares e de redes móveis estão com estandes aqui (Nokia, Motorola Mobility, Samsung, LG, Sony, ZTE, Huawei, Alcatel-Lucent) e há uma série de desenvolvedores de aplicativos. A mobilidade aparece também entre empresas que, digamos, não "nasceram" móveis: várias têm algum novo device ou app integrado a smartphones e tablets, como Polaroid, Ford e Dolby.

A explicação para o destaque ao setor móvel está nos números apresentados pela CEA (Consumer Electronics Association) em coletiva de imprensa no domingo passado: as únicas categorias de eletroeletrônicos que apresentarão aumento de receita em 2013 no mundo serão smartphones e tablets (leia aqui). Esses dois produtos serão responsáveis pela recuperação do setor este ano, evitando nova queda no faturamento.

Já é o segundo ano consecutivo em que a mobilidade salva esse mercado. Para alguns fabricantes, o efeito perverso é a canibalização de suas vendas. Segundo pesquisa da CEA, 25% dos norte-americanos que desejam comprar um tablet este ano dizem que a principal motivação são jogos. Como um todo, porém, a indústria não pode reclamar disso: antes ter os tablets por perto do que amargar prejuízos.

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