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Militares elegem ciberataques como maior ameaça à Defesa dos EUA

Para 45% dos entrevistados, a maior ameaça é a ciberguerra; apenas 26% colocam o terrorismo e a Al-Qaeda em primeiro lugar

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 17h37.

Os ataques contra as redes de computadores são a principal ameaça que pesa sobre os Estados Unidos, à frente do terrorismo, segundo uma pesquisa feita com autoridades de alta patente e e escalão da Defesa americana, divulgada nesta segunda-feira.

Para 45% dos entrevistados, a maior ameaça é a ciberguerra. Apenas 26% consideraram o terrorismo e a Al-Qaeda em primeiro lugar. A China, que continua avançando posições, ficou em terceiro, com 14%.

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Inédita, a pesquisa foi feita pelo semanário especializado Defense News. Foram entrevistados 352 altos funcionários militares e civis do Pentágono, do Congresso e da Casa Branca, assim como executivos das empresas de armamento.

Pelo menos 38,5% dos entrevistados se declararam republicanos e, desses, 36% colocaram no mesmo plano os ataques virtuais e o terrorismo, considerando-os como principal ameaça. Já 13,5% disseram ser democratas, apontando a mudança climática como principal ameaça depois da ciberguerra (21% contra 42%).

Os entrevistados apontaram ainda que a maior ameaça contra os aliados europeus dos Estados Unidos é o terrorismo. Para os aliados asiáticos, a China é vista como o principal risco, com 48%, seguido por Coreia do Norte. No Oriente Médio, o Irã lidera a lista de perigos (54%), seguido da ameaça terrorista.

Quase metade dos entrevistados (48%) vê a Al-Qaeda mais fraca hoje do que em relação há cinco anos. Apenas 21% acreditam em que a rede criada por Osama bin Laden, morto em 2011, tenha se fortalecido.

Em relação aos talibãs, contra os quais os Estados Unidos lutam há 12 anos no Afeganistão, os resultados são vistos como menos bem-sucedidos, apesar das mensagens otimistas emitidas pelo governo americano.

Pelo menos 27% dos entrevistados consideram que os talibãs são mais fortes agora do que há cinco anos, e 40% acreditam que estão no mesmo nível. Apenas 33% responderam que o grupo se enfraqueceu.

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