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Microsoft processa EUA por pedidos de dados

A Microsoft processou o governo americano pelo direito de dizer a clientes quando uma agência federal está olhando seus e-mails

Microsoft: processo argumenta que o governo está violando a constituição norte-americana (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 21h48.

San Francisco - A Microsoft processou o governo dos Estados Unidos pelo direito de dizer a clientes quando uma agência federal está olhando seus e-mails, na mais recente disputa sobre privacidade em um série entre o setor de tecnologia e Washington.

O processo, apresentado nesta quarta-feira em um tribunal federal em Washington, argumenta que o governo está violando a constituição norte-americana ao impedir que a Microsoft notifique milhares de clientes sobre as solicitações das autoridades para seus e-mails e outros documentos.

As ações do governo infringem a quarta emenda, que estabelece o direito de indivíduos e empresas de saber se o governo faz buscas ou apreende suas propriedades, argumenta o processo, e o direito à liberdade de expressão contido na primeira emenda da carta magna dos Estados Unidos.

O processo da Microsoft foca no armazenamento de dados em servidores remotos, em vez de localmente nos computadores das pessoas, o que a Microsoft disse que forneceu uma nova abertura para o acesso do governo aos dados eletrônicos. "As pessoas não abrem mão de seus direitos quando movem suas informações privadas de armazenamento físico na nuvem", disse a Microsoft no processo, do qual a Reuters viu uma cópia.

A empresa acrescenta que o governo "tem explorado a transição para a computação na nuvem como meio de expandir seu poder para conduzir investigações secretas".

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San Francisco - A Microsoft processou o governo dos Estados Unidos pelo direito de dizer a clientes quando uma agência federal está olhando seus e-mails, na mais recente disputa sobre privacidade em um série entre o setor de tecnologia e Washington.

O processo, apresentado nesta quarta-feira em um tribunal federal em Washington, argumenta que o governo está violando a constituição norte-americana ao impedir que a Microsoft notifique milhares de clientes sobre as solicitações das autoridades para seus e-mails e outros documentos.

As ações do governo infringem a quarta emenda, que estabelece o direito de indivíduos e empresas de saber se o governo faz buscas ou apreende suas propriedades, argumenta o processo, e o direito à liberdade de expressão contido na primeira emenda da carta magna dos Estados Unidos.

O processo da Microsoft foca no armazenamento de dados em servidores remotos, em vez de localmente nos computadores das pessoas, o que a Microsoft disse que forneceu uma nova abertura para o acesso do governo aos dados eletrônicos. "As pessoas não abrem mão de seus direitos quando movem suas informações privadas de armazenamento físico na nuvem", disse a Microsoft no processo, do qual a Reuters viu uma cópia.

A empresa acrescenta que o governo "tem explorado a transição para a computação na nuvem como meio de expandir seu poder para conduzir investigações secretas".

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