Microsoft pode ajudar Nokia em dificuldade
As ações perderam 90% em cinco anos e três grandes agências de rating classificaram a dívida da fabricante como especulativa
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 14h48.
Londres - Em discurso aos funcionários da Nokia em janeiro de 2011, o presidente-executivo Stephen Elop, então havia quatro meses no cargo, comparou a situação da companhia a ficar encurralado em uma plataforma em chamas.
Quase um ano e meio depois, com o smartphone Lumia longe de levantar as vendas, a condição da Nokia continua desesperadora. As ações perderam 90% em cinco anos e três grandes agências de rating classificaram a dívida da fabricante como especulativa.
A Microsoft , onde Elop já trabalhou e cujo software é base para o Lumia, tende a parar de ajudar a Nokia e vê-la como uma porta de entrada valiosa para o mercado de celulares? Analistas atribuíram o declínio da Nokia em grande parte à resposta tardia à Apple, cujo iPhone redefiniu o mercado de smartphone em 2007. Muitos veem uma união com a Microsoft como possivelmente a última chance para dar uma reviravolta.
Para a Microsoft, a relação é importante porque a Nokia foi a primeira grande entrada para o mercado de smartphone, após uma década de investimentos pesados. Durante esse período, outras fabricantes de celulares ou tinham que produzir o próprio software -como a Apple- ou tinham que recorrer ao Android do Google.
"Se a Nokia acabar em dificuldades financeiras, acredito que haverá uma ajuda", disse o analista Sami Sarkamies, da Nordea.
Nokia e Microsoft se negaram a comentar o assunto.
Londres - Em discurso aos funcionários da Nokia em janeiro de 2011, o presidente-executivo Stephen Elop, então havia quatro meses no cargo, comparou a situação da companhia a ficar encurralado em uma plataforma em chamas.
Quase um ano e meio depois, com o smartphone Lumia longe de levantar as vendas, a condição da Nokia continua desesperadora. As ações perderam 90% em cinco anos e três grandes agências de rating classificaram a dívida da fabricante como especulativa.
A Microsoft , onde Elop já trabalhou e cujo software é base para o Lumia, tende a parar de ajudar a Nokia e vê-la como uma porta de entrada valiosa para o mercado de celulares? Analistas atribuíram o declínio da Nokia em grande parte à resposta tardia à Apple, cujo iPhone redefiniu o mercado de smartphone em 2007. Muitos veem uma união com a Microsoft como possivelmente a última chance para dar uma reviravolta.
Para a Microsoft, a relação é importante porque a Nokia foi a primeira grande entrada para o mercado de smartphone, após uma década de investimentos pesados. Durante esse período, outras fabricantes de celulares ou tinham que produzir o próprio software -como a Apple- ou tinham que recorrer ao Android do Google.
"Se a Nokia acabar em dificuldades financeiras, acredito que haverá uma ajuda", disse o analista Sami Sarkamies, da Nordea.
Nokia e Microsoft se negaram a comentar o assunto.