Tecnologia

Microsoft nega que tenha censurado buscas relacionadas à China

Grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa norte-americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível

microsoft (Getty Images)

microsoft (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h35.

A Microsoft negou nesta quarta-feira que está omitindo websites nos resultados do Bing, seu motor de buscas, para usuários fora da China depois que um grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa norte-americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível.

O GreatFire.org, um grupo baseado na China que defende a liberdade de expressão, disse em um comunicado na terça-feira que o Bing estava filtrando resultados de pesquisa tanto em inglês quanto em chinês para termos como "Dalai Lama", o líder espiritual tibetano a quem Pequim se refere como um separatista atrás de violência, acusações que ele nega.

A Microsoft, em resposta às alegações do grupo, disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China. A companhia já foi alvo de críticas no passado por censurar a versão chinesa do software de telefonia e mensagens via Internet, o Skype.

"Devido a um erro em nosso sistema, disparamos uma notificação errônea de remoção de resultados para algumas pesquisas listadas no relatório, mas os resultados em si estão e sempre estiveram inalderados fora da China", disse Stefan Weitz, diretor sênior para o Bing, em um comunicado via e-mail à Reuters nesta quarta-feira.

Weitz não disse se o erro foi corrigido e representantes da Microsoft em Pequim não quiseram comentar.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBuscaChinaEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaINFOMicrosoftTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia