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Microsoft nega censura global relacionada à China

Grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa norte-americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível

Microsoft: companhia disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h57.

Pequim - A Microsoft negou nesta quarta-feira que está omitindo websites nos resultados do Bing, seu motor de buscas, para usuários fora da China depois que um grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa norte-americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível.

O GreatFire.org, um grupo baseado na China que defende a liberdade de expressão, disse em um comunicado na terça-feira que o Bing estava filtrando resultados de pesquisa tanto em inglês quanto em chinês para termos como "Dalai Lama", o líder espiritual tibetano a quem Pequim se refere como um separatista atrás de violência, acusações que ele nega.

A Microsoft, em resposta às alegações do grupo, disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China. A companhia já foi alvo de críticas no passado por censurar a versão chinesa do software de telefonia e mensagens via Internet, o Skype.

"Devido a um erro em nosso sistema, disparamos uma notificação errônea de remoção de resultados para algumas pesquisas listadas no relatório, mas os resultados em si estão e sempre estiveram inalderados fora da China", disse Stefan Weitz, diretor sênior para o Bing, em um comunicado via e-mail à Reuters nesta quarta-feira.

Weitz não disse se o erro foi corrigido e representantes da Microsoft em Pequim não quiseram comentar.

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Pequim - A Microsoft negou nesta quarta-feira que está omitindo websites nos resultados do Bing, seu motor de buscas, para usuários fora da China depois que um grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa norte-americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível.

O GreatFire.org, um grupo baseado na China que defende a liberdade de expressão, disse em um comunicado na terça-feira que o Bing estava filtrando resultados de pesquisa tanto em inglês quanto em chinês para termos como "Dalai Lama", o líder espiritual tibetano a quem Pequim se refere como um separatista atrás de violência, acusações que ele nega.

A Microsoft, em resposta às alegações do grupo, disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China. A companhia já foi alvo de críticas no passado por censurar a versão chinesa do software de telefonia e mensagens via Internet, o Skype.

"Devido a um erro em nosso sistema, disparamos uma notificação errônea de remoção de resultados para algumas pesquisas listadas no relatório, mas os resultados em si estão e sempre estiveram inalderados fora da China", disse Stefan Weitz, diretor sênior para o Bing, em um comunicado via e-mail à Reuters nesta quarta-feira.

Weitz não disse se o erro foi corrigido e representantes da Microsoft em Pequim não quiseram comentar.

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