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Microsoft não vai aumentar proposta de compra do Yahoo

Site de buscas apresenta resultado trimestral acima do esperado, mas não convence possível comprador

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h37.

A Microsoft não vai aumentar a proposta de compra apresentada ao Yahoo, apesar do resultado do primeiro trimestre do site de buscas vir acima do esperado e ter surpreendido os analistas. De acordo com o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, não importa quão bons sejam os números, eles não são suficientes para mudar a posição da companhia. "Desejo ao Yahoo todo o sucesso, mas isso não afeta o valor da empresa para a Microsoft", afirmou Ballmer. "Sabemos que 44 bilhões de dólares [valor da oferta] pelo Yahoo são um bocado de dinheiro", completou.

Nesta terça-feira (22/4), o Yahoo divulgou o balanço do primeiro trimestre. A receita, 1,84 bilhão de dólares, ficou acima de suas próprias estimativas de 1,68 bilhão. O lucro subiu de 142 milhões, nos três primeiros meses de 2007, para 542 milhões. O resultado, porém, inclui ganhos não-operacionais de 401 milhões de dólares, referentes à oferta pública inicial de ações do site chinês Alibaba.com, do qual o Yahoo possui uma participação minoritária, de acordo com o americano The Wall Street Journal. Sem contabilizar o IPO, o lucro seria equivalente a 11 centavos por ação, contra os 37 centavos registrados.

Alguns analistas afirmam que os 18% de crescimento na receita relativa à publicidade é consistente. "Os resultados trimestrais sublinham que nossa estratégia e investimentos começam a dar retorno", afirmou o executivo-chefe e um dos fundadores do Yahoo, Jerry Yang.

Na queda-de-braço entre as duas empresas, o Yahoo rejeitou a oferta da Microsoft por considerá-la abaixo do preço justo. No início de abril, em carta à diretoria do site, Ballmer, da Microsoft, afirmou que o mercado de capitais estava se deteriorando e que a tendência das ações do Yahoo era cair. Para alguns analistas, a empresa de Bill Gates realmente está pressionando o concorrente. "Acreditamos que a Microsoft ainda precisa melhorar a oferta para fechar um acordo rápido e amigável", afirmou Youssef Squali, analista da Jefferies & Co., que negocia ações do Yahoo.

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