Tecnologia

Microsoft expande acesso a seu mecanismo de busca reforçado com IA

A Microsoft consegue assim uma vitória contra o Google, após anos de domínio da empresa com seu mecanismo de pesquisa

Nos últimos meses, os dois conglomerados iniciaram uma disputa frenética pela IA generativa, depois que a empresa OpenIA disponibilizou ao grande público o ChatGPT (AFP/AFP Photo)

Nos últimos meses, os dois conglomerados iniciaram uma disputa frenética pela IA generativa, depois que a empresa OpenIA disponibilizou ao grande público o ChatGPT (AFP/AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 4 de maio de 2023 às 07h34.

Última atualização em 4 de maio de 2023 às 07h40.

Três meses depois de integrar a inteligência artificial generativa a seu mecanismo de busca Bing, a Microsoft acabou nesta quinta-feira, 4, com a lista de espera para testar o chatbot, apesar das preocupações com a rápida implantação da tecnologia.

"O Bing superou 100 milhões de usuários ativos diários e o número de downloads do aplicativo móvel quadruplicou desde o lançamento", afirmou Yusuf Mehdi, vice-presidente do grupo americano de tecnologia.

"Como resultado, a participação de mercado do Bing está crescendo e a de nosso navegador Edge está crescendo pelo oitavo trimestre consecutivo", acrescentou em um comunicado.

A Microsoft consegue assim uma vitória contra o Google, após anos de domínio da empresa com seu mecanismo de pesquisa homônimo, seu navegador Chrome e também na área de inovação em inteligência artificial (IA).

Microsoft e Chat GPT

Nos últimos meses, os dois conglomerados iniciaram uma disputa frenética pela IA generativa, depois que a empresa OpenIA disponibilizou ao grande público o ChatGPT, uma interface capaz de produzir todo tipo de texto a partir de uma solicitação simples.

Mas o sucesso de ChatGPT, Bing, Bard (Google) e outros softwares provoca muitas perguntas, que vão da propriedade intelectual até os perigos da desinformação, fraude ou substituição de muitos postos de trabalho pela IA.

Na Europa e nos Estados Unidos, os governos examinam as maneiras de regulamentar uma indústria em plena expansão.

A Microsoft, principal investidora da OpenAI, adicionou ao Bing o mais recente modelo de linguagem da start-up californiana GPT-4, transformando a pesquisa online em um diálogo com um chatbot.

"Em 90 dias, nossos clientes tiveram mais de 500.000 conversas e usaram o Bing para obter respostas sobre todo tipo de tema", explicou Mehdi.

O Bing "Image Creator" foi recentemente integrado ao repertório do chatbot de IA, o que também permite gerar conteúdo visual.

Em fevereiro, a Microsoft limitou o número de interações consecutivas com o Bing para evitar uma "confusão de modelo", depois que o chatbot declarou seu amor a um repórter do jornal New York Times.

Acompanhe tudo sobre:MicrosoftInteligência artificialChatGPT

Mais de Tecnologia

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA