Acompanhe:

Microsoft diz que 58% dos ciberataques vêm da Rússia

Agências do governo e centros de estudos nos Estados Unidos foram os principais alvos dos ataques

Modo escuro

Continua após a publicidade
FBI recuperou bitcoin enviados como pagamento de resgate aos hackers de oleoduto dos EUA (seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)

FBI recuperou bitcoin enviados como pagamento de resgate aos hackers de oleoduto dos EUA (seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2021 às, 08h44.

A Microsoft confirmou nesta quinta-feira, 7, que a Rússia foi responsável por 58% dos ciberataques patrocinados por Estados no ano passado. Agências do governo e centros de estudos nos EUA foram os principais alvos dos ataques, seguidos por Ucrânia, Reino Unido e países-membros da Otan, informou a companhia.

A devastadora eficácia do ataque hacker contra a SolarWinds, que demorou para ser detectado e afetou principalmente empresas de tecnologia da informação, incluindo a Microsoft, aumentou a taxa de êxito dos hackers respaldados pelo Estado russo em 32% no ano que finalizou em 30 de junho, em comparação com os 21% dos 12 meses anteriores.

  • Não perca as últimas tendências do mercado de tecnologia. Assine a EXAME.

A China, por sua vez, representou menos de 1 de cada 10 das tentativas de ataques cibernéticos respaldados pelo Estado detectados pela empresa americana, mas teve êxito em 44% das vezes que tentou invadir redes específicas, revela o relatório anual intitulado Microsoft Digital Defense Report, que abrange de julho de 2020 a junho deste ano.

O relatório também cita os ataques de ransomware - um tipo de malware que sequestra o computador da vítima e cobra um valor em dinheiro pelo resgate - como uma praga grave e crescente, com os EUA como o país mais afetado, com mais do triplo dos ataques.

Ao contrário do ransomware, onde o objetivo principal é o dinheiro, os ataques hackers respaldados por um Estado buscam principalmente furtar dados de inteligência, seja para a segurança nacional ou para uma vantagem comercial ou estratégica.

O informe da Microsoft, que trabalha em estreita colaboração com as agências governamentais americanas, não aborda os ataques cibernéticos contra o governo dos EUA. "Geralmente, os ataques hackers de um Estado têm uma taxa de êxito entre 10% e 20%", disse Cristin Goodwin, que dirige a Unidade de Segurança Digital da Microsoft.

As tentativas de ciberataques russos aumentaram de 52%, no período 2019-2020, para 58%, revela o "serviço de notificação de Estados" que a Microsoft usa para alertar seus clientes sobre as tentativas mundiais de invasão cibernética.

No período que finalizou em junho, a Coreia do Norte ocupou o segundo lugar como país de origem de ataques, com 23%, um aumento de 12 pontos porcentuais em relação ao relatório anterior. A China, por sua vez, caiu de 12% para 8%. Somente 4% de todos os ataques de hackers respaldados por Estados detectados pela companhia americana tinham como alvo a infraestrutura crítica, segundo a Microsoft.

 

Últimas Notícias

Ver mais
Rússia impõe na ONU fim do sistema de controle de sanções à Coreia do Norte
Mundo

Rússia impõe na ONU fim do sistema de controle de sanções à Coreia do Norte

Há 18 horas

Rússia diz ter provas de vínculos de autores de atentado com Ucrânia; Kiev nega participação
Mundo

Rússia diz ter provas de vínculos de autores de atentado com Ucrânia; Kiev nega participação

Há 21 horas

Bombardeios russos transformam vilarejo ucraniano em um 'inferno'
Mundo

Bombardeios russos transformam vilarejo ucraniano em um 'inferno'

Há um dia

Chefe de espionagem russa visita Coreia do Norte para falar de segurança
Mundo

Chefe de espionagem russa visita Coreia do Norte para falar de segurança

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais