Microsoft cobra até US$ 200 por informação que passa ao FBI
Suposta comunicação entre Microsoft e FBI conseguida pelo grupos de hackers Exército Eletrônico Síria mostra que empresa cobra até US$ 200 por informação enviada
Victor Caputo
Publicado em 21 de março de 2014 às 11h23.
São Paulo – A Microsoft cobra até 200 dólares por cada informação sobre usuários enviada ao FBI . Empresas de tecnologia costumam cobrar taxas pelo trabalho de ter que passar informações de usuários para autoridades americanas.
Nunca se soube, no entanto, qual era o valor que as empresas pediam. De acordo com documentos que o grupo de hackers Exército Eletrônico Sírio alega ter conseguido, e que o site Daily Dot publicou, o valor varia entre 100 e 200 dólares por usuário.
Os documentos, que foram analisados por especialistas, são supostas comunicações entre a empresa e o FBI, além de documentos de cobrança.
Um deles, datado de dezembro de 2012, mostra uma cobrança de 145 mil dólares. Na ocasião, a Microsoft cobrava 100 dólares por informação enviada. Já em agosto de 2013, o valor estava mais alto: 200 dólares por informação. A conta final ultrapassava 352 mil dólares. O documento mais recente é de uma cobrança de novembro do ano passado, no valor de 281 mil dólares.
De acordo com o Daily Dot, todas as fontes consultadas (entre elas juristas e especialistas em tecnologia) não acreditam que seja um erro da Microsoft cobrar pelas informações. A empresa é obrigada a enviar as informações e é autorizada, judicialmente, a cobrar quantias razoáveis pelo trabalho.
O fato mais interessante dos números é ver qual é a frequência com a qual o FBI pede informações à empresa. Tomando como exemplo o mês de novembro, foram mais de 1,400 pedidos de informações.
O FBI e a Microsoft não se expressaram sobre o assunto ainda. É impossível saber se os documentos são realmente verdadeiros ou não.
São Paulo – A Microsoft cobra até 200 dólares por cada informação sobre usuários enviada ao FBI . Empresas de tecnologia costumam cobrar taxas pelo trabalho de ter que passar informações de usuários para autoridades americanas.
Nunca se soube, no entanto, qual era o valor que as empresas pediam. De acordo com documentos que o grupo de hackers Exército Eletrônico Sírio alega ter conseguido, e que o site Daily Dot publicou, o valor varia entre 100 e 200 dólares por usuário.
Os documentos, que foram analisados por especialistas, são supostas comunicações entre a empresa e o FBI, além de documentos de cobrança.
Um deles, datado de dezembro de 2012, mostra uma cobrança de 145 mil dólares. Na ocasião, a Microsoft cobrava 100 dólares por informação enviada. Já em agosto de 2013, o valor estava mais alto: 200 dólares por informação. A conta final ultrapassava 352 mil dólares. O documento mais recente é de uma cobrança de novembro do ano passado, no valor de 281 mil dólares.
De acordo com o Daily Dot, todas as fontes consultadas (entre elas juristas e especialistas em tecnologia) não acreditam que seja um erro da Microsoft cobrar pelas informações. A empresa é obrigada a enviar as informações e é autorizada, judicialmente, a cobrar quantias razoáveis pelo trabalho.
O fato mais interessante dos números é ver qual é a frequência com a qual o FBI pede informações à empresa. Tomando como exemplo o mês de novembro, foram mais de 1,400 pedidos de informações.
O FBI e a Microsoft não se expressaram sobre o assunto ainda. É impossível saber se os documentos são realmente verdadeiros ou não.