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Microsoft: ciberataque deve servir de alerta para governos

A empresa alertou para o perigo de que documentos com informações sensíveis de governos, que acabam caindo nas mãos de hackers e causam danos generalizados

Microsoft: no ciberespaço, os governos deveriam aplicar regras como as relativas às que vigoram para as armas convencionais no mundo físico (Brian Snyder/Reuters)

Microsoft: no ciberespaço, os governos deveriam aplicar regras como as relativas às que vigoram para as armas convencionais no mundo físico (Brian Snyder/Reuters)

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AFP

Publicado em 15 de maio de 2017 às 07h27.

A Microsoft alertou os governos neste domingo a respeito do acúmulo de vulnerabilidades em computadores, como a que motivou o ciberataque que atingiu computadores de mais de 150 países desde sexta-feira.

"Os governos do mundo devem tratar este ataque como um alerta", disse o presidente e diretor jurídico da Microsoft, Brad Smith, em uma postagem em que afirma que este é o maior ataque de ransomware já cometido.

Smith alertou para o perigo de que documentos com informações sensíveis de governos - como a lista da NSA nos Estados Unidos - que acabam caindo nas mãos de hackers e causando danos generalizados, como é o caso deste último, que afetou mais de 200 mil computadores em todo o mundo.

"É um cenário equivalente com armas convencionais seria o exército dos EUA terem seus mísseis Tomahawk roubados", comparou Smith.

Smith argumentou que, no ciberespaço, os governos deveriam aplicar regras como as relativas às que vigoram para as armas convencionais no mundo físico.

Ele ressaltou que a Microsoft está solicitando uma "Convenção Digital de Genebra", que exigiria que os governos relatassem vulnerabilidades de computadores aos fornecedores, em vez de armazená-los, vendê-los ou explorá-los.

"Precisamos de governos que considerem o prejuízo causado aos civis em decorrência dessas vulnerabilidades", completou.,

 

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