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Microsoft aumenta proteção de e-mails no Outlook

Empresa americana está codificando e-mails em seu serviço de mensagens em trânsito para frustrar tentativas de espionagem

Microsoft codificando e-mails no Outlook em trânsito para frustrar tentativas de espionagem (Alex Tan/AFP)

Microsoft codificando e-mails no Outlook em trânsito para frustrar tentativas de espionagem (Alex Tan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 16h23.

San Francisco - A empresa americana de informática Microsoft anunciou nesta terça-feira que está codificando e-mails em seu serviço de mensagens Outlook em trânsito para frustrar tentativas de espionagem de governos ou outros.

A criptografia reforçada no Outlook e no serviço de armazenamento de dados em "nuvem" Microsoft OneDrive é adotada um mês depois de a gigante do software receber notas baixas em um ranking elaborado pelo Google sobre este tipo de defesa contra esta espionagem digital.

"Estamos no meio de um esforço abrangente de engenharia pra fortalecer a criptografia em nossas redes e serviços", escreveu Matt Thomlinson, vice-presidente de segurança computacional da Microsoft, em um blog.

"Este esforço também nos ajuda a reforçar que os governos usem os processos legais adequados, e não a força técnica bruta, caso queiram acessar estes dados", prosseguiu.

Empresas americanas de internet estão ávidas para afastar preocupações sobre segurança motivadas pelas táticas de espionagem digital adotadas pelos Estados Unidos, reveladas pelo ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, que está refugiado na Rússia.

A Microsoft também anunciou a abertura de um centro de transparência em seu quartel-general em Redmond, Washington, onde os governos podem chegar a integridade de seus programas de computador.

Em junho passado, o Google aumentou seus esforços para dificultar o trabalho de espiões ou qualquer outro interessado em vasculhar e-mails, ao apresentar o software de seu navegador Chrome para codificar mensagens digitais.

Uma versão de testes de uma ferramenta do software, denominada "End-to-End", foi lançada para que engenheiros da internet possam produzir miniprogramas que se acoplem ao Chrome e criptografem mensagens do Gmail, serviço de e-mails do Google, de uma forma a que fiquem blindadas aos olhos de todos, exceto do emissor e do destinatário.

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